Foi empossado o novo Governo Italiano, no dia 1 de Junho de 2018. Este executivo é composto por partidos Anti-união Europeia que devem estar a manter os Eurófilos acordados à noite. Os intelectualmente simplórios chamam a esta administração “Populista” mas, como já Aqui vimos, Populismo é sinónimo de Demokratia – logo, não há coisa alguma a temer porque sempre que um candidato/partido “Populista” vencer só significa que os eleitores silenciosos saíram a votos e que a verdadeira vontade do Povo está a ser respeitada.
Um Italexit no Horizonte?
Esta Administração reflecte a crescente tendência no Mundo Ocidental, mas será que será eficaz? Para saber a resposta a esta pergunta temos de dar uma olhadela às Propostas feitas pelo M5S e pela Liga:
Dívida Pública
“A Itália está a combater uma dívida pública de €2,3 biliões, 132% do produto interno bruto (PIB) – o segundo rácio mais alto da UE a seguir à Grécia.” (Fonte, em Inglês)
(NB: bilião = milhão de milhões)
O Programa do Governo diz que “As acções do governo terão como alvo um programa de redução da dívida pública não através de rendimentos baseados nos impostos e austeridade, políticas que não atingiram o seu objectivo, mas através do aumento do PIB através da revitalização da procura interna,” – é verdade que impôr uma disciplina fiscal excessiva (que inclui aumentos de impostos directos e indirectos) não funciona, especialmente quando os países não controlam a sua moeda, os seus juros, e outros instrumentos que um Estado Fiscalmente Soberano tem à sua disposição para dar a volta a desequilibrios. Contudo, a Itália tem de ter muito cuidado para não se encontrar numa situação em que gasta mais do que aufere. Não obstante, se jogar bem as suas cartas, impulsionar a despesa pública poderá ter um resultado diferente se a fizer com eficácia (já que a criação de postos de trabalho irá resultar em mais pessoas a trabalhar, logo mais gente a pagar os impostos e a gastar mais o que irá gerar procura, que por sua vez irá gerar mais emprego, e etc).
A União Europeia
O novo Executivo compromete-se a trabalhar para controlar a UE e a renegociar tratados. Também se propõe a rever as políticas da moeda única (o que mais parece um hino a “Temos Saudades da Lira”). Quando esta tentativa falhar, porque vai falhar dada a natureza daqueles que controlam a UE, este Governo ver-se-á obrigado a responder ao apelo popular pelo Italexit.
Política Fiscal
“Menos impostos sobre as famílias, menos impostos sobre as companhias, menos impostos sobre a mão-de-obra, significa mais consumo por parte dos lares, mais produção da empresas, mais emprego, e mais dinheiro nos cofres do estados para ajudar cidadãos.” (Fonte, em inglês)
Esta declaração é puro bom senso. A Liga pretende introduzir um Imposto Fixo de 20%, ainda que inicialmente tenha prometido um de 15%, pelas razões apresentadas acima. Ainda não é bem o que o DS propõe (um Imposto Fixo de 10%, baseado no Dízimo) mas já é um princípio; para além disso é uma grande oportunidade para mostrar que a Política de Imposto Progressivo é um absoluto falhanço visto que gera não só mais desequilibrios, mas também injustiça social – já para não falar na promoção da Evasão Fiscal.
NB: Os histéricos marxistas-leninistas não precisam de expressar a sua tola opinião por uma simples razão: os ricos pagarão sempre mais impostos que os pobres, mesmo sob a política do Imposto Fixo; e para além do mais, os ricos injectam muito mais recursos na economia que os pobres, ponto final.
Imigração e Islão
A nova administração venceu as eleições com a promessa de que iriam expulsar os imigrantes ilegais (incluíndo aqueles que infiltraram a Itália através de contrabandistas navais – que recebem mais de €3.500 de cada migrante). O novo governo também deseja combater as cooperativas que gerem os centros de asilo, onde provavelmente ensinam as palavras-chave aos imigrantes quando se dirigem à Media e aos políticos – imagina-se a quantidade de negociatas que ali se fazem, inclusive com os conglomerados da Mafia.
As mesquitas ilegais deverão ser fechadas e os Imãs deverão estar registados numa lista nacional – para maior controle da mensagem disseminada nas Mesquistas.
Segurança Nacional e Política Externa
Para propósitos de auto-defesa, os cidadãos Italianos poderão atirar sobre qualquer indivíduo que entre indevidamente na sua casa (mesmo na ausência de ameaça física – mas também, qualquer pessoa que arrombe portas para entrar na casa das pessoas não o faz com boas intenções). As sentenças para crimes sexuais e “criminosos menores” serão mais punitivas. Para além do mais, construir-se-ão novos Estabelecimentos Prisionais e o maior número de prisioneiros estrangeiros possível deverá servir a sua sentença no seu país de origem.
No que toca à Política Externa, a coisa fica mais interessante: o governo alinha-se com os Estados Unidos da América (um “parceiro previlegiado”) mas apela ao levantamento imediato da sanções à Rússia uma vez que Moscovo “não deveria ser visto como uma ameaça mas como um parceiro económico e comercial” – há anos que temos andado a dizer isto, mas será interessante saber se a Administração Di Maio/Salvini conversaria com a Administração Trump para passar uma rasteira à União Europeia e remover o Kremlin do Euro-Menú – o Presidente Macron foi visto a bajular Vladimir Putin, que depois fez uma declaração nada criativa a atacar os EUA...
A nova administração italiana também parece tratar a União Europeia como um objectivo de Política Externa – um sinal de um possível futuro Italexit. Certamente, Di Maio e Salvini sabem que não há como evitar o inevitável.
Reformas de Estado
As reformas propostas são uma indicação de um Governo que busca devolver o poder ao Povo (a definição de “Populismo”):
- Reduzir o número de deputados de 600 para 400; e o número de Senadores de 318 para 200
- Deputados e Senadores estarão banidos de mudar de partidos políticos a meio da legislatura
- Recorrer mais ao uso do Referendo no que toca a propostas de Lei (i.e. conceder mais poder de decisão ao povo)
- Dar mais poder à Regiões
Economia e Política Nacional
Estabelecer o salário mínimo (ainda que não se tenha ainda divulgado um montante) e o Rendimento Universal para as famílias mais desfavorecidas (no valor de €780), bloquear a venda da Alitália, aumentar a protecção às Poupanças das pessoas e passar leis que responsabilizem os Bancos pelas suas negociatas fraudulentas com os fundos dos clientes. Existe também a intenção de desenvolver a “Economia Verde” e encorajar os cidadãos a fazer a transição para carros eléctricos – isto signifca que este governo irã também aumentar o preço do Gás para encorajar as pessoas a migrar para os Veículos Eléctricos?
De modo a contornar o decréscimo das taxas de natalidade, o Estado pretende providenciar creches de graça para as crianças de “famílias italianas” e remover o IVA dos produtos de bébés e infantes – quanto é que custará a primeira proposta e quem é beneficiaria dela (todas as Famílias Italianas ou só aqueles com baixos rendimentos)? O IVA jamais deveria ter sido aplicado a produtos de bébés e infantes, em qualquer parte do mundo, por isso concordamos com esta medida; ainda que a Itália devesse também remover o IVA aos produtos de incontinência.
Mas há uma política que poderá fazer levantar o sobrolho de muitos: os Mações jamais poderão ser ministros. Pergunta: se a Maçonaria é uma Sociedade Secreta, como é que identificaremos os Mações? Pela minha observação, há Mações que não se declaram como tal, enquanto que há outros que dizem sê-lo enquanto não o são. Por isso, seria interessante saber como é que o Governo Italiano pretende apanhar os elementos secretivos da Maçonaria.
Conclusão
A nova Administração italiana tem muito trabalho pela frente – desejamos-lhe toda sorte do mundo, na sua busca por Fazer a Itália Grande de Novo. Esperemos que a Coligação saiba que os Eurófilos e os Oficiais não-Eleitos irão tentar bloquear o seu progresso, irão fazer uma campanha para minar os seus planos e tentarão desestabilizar o país, mas deverão saber que a Itália tem amigos dispostos a ajudar.
Qualquer Projecto Político que pretenda reconquistar a sua Soberania, afastar-se do Globalismo e trazer de volta o Orgulho Nacional, é bem-vindo porque o contexto é o mais acertado. Avanti Italia!
Fratelli d'Italia
L'Italia s'è desta
Dell'elmo di Scipio
S'è cinta la testa
Dov'è la Vittoria?
Le porga la chioma
Che schiava di Roma
Iddio la creò
Stringiamoci a coorte
Siam pronti alla morte
Siam pronti alla morte
L'Italia chiamò, sì!
Uniamoci, uniamoci
L'unione e l'amore
Rivelano ai popoli
Le vie del Signore
Giuriamo far libero
Il suolo natio:
Uniti, per Dio
Chi vincer ci può?
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Gosto muito de Itália, já para não falar que o Vaticano fica nessa terra abençoada. Eles que façam o que têm a fazer que a terra é deles!
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