Os seres humanos nunca aprendem: cometem sempre os mesmos erros, sem se darem ao luxo de aprenderem com o passado. Levantem a mão se se lembram do financiamento que o Saddam Hussein fazia às famílias ‘palestinianas’, de 2000 a 2003, durante a segunda intifada. Na passada sexta-feira, no dia 8 de Junho de 2018, foi reportado que o Irão está a pagar a famílias ‘palestinianas’ para participar na revolta junto à fronteira de Gaza. O que é que se pode concluir destes eventos correlacionados?
O Patrocínio de Terrorismo Palestiniano de Saddam Hussein
O falecido líder iraquiano nunca escondeu o seu apoio à tal ‘causa palestiniana’ (um dos pontos centrais da Jihad Global), tendo contribuído para a mesma com, pelo menos, US$35 milhões da seguinte maneira:
- $10.000 por família
- $25.000 por família de bombistas suicídas
Nunca ficou bem explicado como é que estes pagamentos foram feitos: se com Super-dólares (é um facto que o Iraque costumava imprimir dólares) ou se com dólares verdadeiros (o que poderia ter implicações políticas sérias, especialmente se nos lembrarmos da promessa que o então Secretário de Estado Henry Kissinger fez ao Iraque, em 1975: os Israelitas iriam estar muito ocupados a lutar pela sua existência daí a 25 anos ou mais). Em qualquer caso, ao fazer tais pagamentos o presidente Hussein assinou a sua sentença de morte e o seu regime caiu em Março de 2003.
O Patrocínio Iraniano do Terrorismo Palestiniano
Foi noticiado que o Irão, de 2007 a 2011, pagou ao Hamas entre US$100 milhões e US$250 milhões por ano para continuar com as suas actividades terroristas contra o Estado Judaico. Depois, em 2011, os montantes começaram a diminuir quando o Hamas decidiu não apoiar Bashar al-Assad, mas mesmo assim os fundos continuaram a cair na Faixa de Gaza.
Na semana passada, foi noticiado que o Irão estava a pagar uns meros US$500 por família (daqueles mortos na revolta); isto é, tal como Saddam pagou às ovelhas árabes para saltitarem para o abbattoir, os Persas estão a pagar aos ‘palestinianos’ para se sacrificarem a Asto-Vidatu – a divindade persa da Morte.
NB: este esquema de pay-per-killed mostra a extensão da ‘causa palestiniana’, não é? Obviamente, esta tal causa trata-se de tudo menos de construir um país para os Árabes que se mudaram para Israel em busca de um emprego bem-pago, no início do século XX. Não, a tal causa é mais, aquilo a que eu chamo de, Política-Meretriz: dás-me dinheiro e farei tudo o que quiseres que eu faça. É uma pena. Mas é ainda pior quando se pensa que o mundo inteiro compactua neste tipo de esquema.
Antes de prosseguirmos para o próximo ponto, há duas questões que precisam de ser feitas:
- Será que o Irão pagou mesmo $500 por família ou pagou mais e o Hamas removeu a sua comissão para distribuir pela liderança da organização?
- Estes pagamentos são feitos com Super-dólares (o Irão é conhecido por imprimir há décadas) ou o equivalente em Euros (como parte da palete em notas vivas que a Administração Obama fez voar para Teerão em Janeiro de 2016)?
A Correlação que Prevê o Futuro Iraniano
A Queda de Saddam
Costumávamos ter um líder iraquiano (que patrocinava o Terrorismo ‘palestiniano’ com milhões de dólares) cujo regime acabou com a invasão americana de Bagdade em Março de 2003. Muitos de vocês provavelmente pensarão “mas a razão pela qual os EUA invadiram o Iraque foi mentira das armas de destruição maciça (WMDs)" contudo, como mostrámos Aqui, essa não foi a única razão pela qual o Iraque foi invadido:
“Saddam Hussein patrocinou o terrorismo palestiniano (...) e já que sabemos que Israel tem sido o laboratório de testes para o terrorismo global, faz todo o sentido pensar que Saddam, até à sua morte, possa ter contribuído para vários ataques terroristas cometidos à volta do mundo.
O Iraque, sob o comando de Saddam, foi uma ameaça à segurança internacional, por isso fez sentido atacar o país (depois do 11 de setembro), especialmente quando a Al-Qaeda tinha amplo espaço de manobra naquele território. Acrescentando isto à suspeita de que Saddam Hussein estava a construir um programa de WMDs que tinha o potencial de cair nas mão dos seguidores de Bin Laden, há que concordar que o perigo era maior do que inicialmente anunciado na época.” – in Iraq, Libya and Syria: Is General Michael Flynn Right?
A Queda do Regime Revolucionário
Temos agora um regime de Ayatollahs (que se apelida de revolucionário) que há anos que patrocina o Terrorismo ‘palestiniano’ com milhares de milhões de dólares e está, de momento, directamente envolvido no pagamento a famílias de Gaza para se atirarem para o Abismo da Morte – o regime iraniano acaba de assinar a sua sentença de morte.
“Contra todas as probabilidades, e apesar da campanha de contra-terrorismo mais cara que o Ocidente alguma vez travou, a Al-Qaeda floresceu – o seu retorno aconteceu devido ao incrível pacto com o Irão. (...) O Director da CIA, Mike Pompeo, sugeriu que o pacto Al-Qaeda-Irão havia sido um ‘segredo aberto’ durante a administração Obama, que não agiu para travar a aliança.” – in Al-Qaeda Has Rebuilt Itself – With Iran’s Help (link)
As similaridades são tão grandes que se torna impossível não ver o que virá a seguir: a queda do Regime iraniano, para benefício do Povo Iraniano. Agora que o paralelo foi traçado, e o fim do regime Ayatollah foi previsto, só esperamos que quando o evento ocorrer o Ocidente não vá repetir o mesmo erro de sempre chamado Nation Building – i.e. invadir o Irão em prol do negócio e ganância para os da estirpe de George Soros (e outros que acreditam ser o Deep State). A reconstrução do Irão é para ser feito pelo Povo iraniano, não pelo Ocidente.
A Guerra no Iraque não foi um falhanço estratégico, mas o programa de nation building e a ambição da democracia liberal foi. – in Iraq, Libya and Syria: Is General Michael Flynn Right?
Não há como evitar o inevitável.
Levantem a mão se leram que o Sr Erdogan, da Turquia, anunciou a futura guerra entre a “Cruz e o Crescente” – quem é travará esse conflicto contra o Ocidente: a Turquia em nome do Irão? As palavras de Erdogan podem parecer tolas mas, se eu fosse a Europa (em particular a Chanceler Merkel depois da sua postura de derrota no G7) eu levá-lo-ia a sério porque Erdogan não está a brincar, a ameaça é real. E pergunto como se posicionará Portugal, quando o seu Presidente passa a vida a adular os Estados Islâmicos? Ir-se-á colocar do lado da Turquia (devido a “interesses económicos” – o mais recente mantra para justificar erros de cálculo grosseiros na política) contra a Europa?
Quantos mais países caírão juntamente com o presente regime iraniano?
(Imagem: Bandeira Iraniana Pré-1979[Ed] - Googles Imagens)
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