Está mais que na hora da Administração Trump ser clara no que toca à questão Israelo-Árabe. Assumir a postura de “negociação-a-todo-o-custo” e "vamos fazer o negócio do século" não é inteiramente aceitável; especialmente se a administração estiver a enviar sinais mistos que arriscam complicar ainda mais o assunto.
Não esperamos que a Administração Trump cumpra as usuais promessas que todo o candidato às presidenciais americano tem vindo a fazer ao longo dos anos; mas esperamos que esta administração recue e permita que Israel trabalhe com os seus homólogos árabes para resolver este conflito centenário.
O Dissecting Society (DS) sempre defendeu que a única maneira de conseguir a paz é deixar de negociar com os Palestinianos e sentar-se mas é com o líderes árabes (afinal, foram eles quem inventou a identidade palestiniana) mas o DS não apoia a interferência indesejada da América neste problema regional – por outras palavras, o conselho dos EUA é bem-vindo se a América compreender o que é verdadeiramente necessário para se fazer a Paz (i.e. suprir as necessidades de segurança israelitas mesmo que isso signifique uma mudança de política dolorosa e no entanto extraordinária).
Alguns poderão dizer que o conflito Israelo-Árabe é um problema global, mas devo lembrar-lhes que este conflito tornou-se global no dia em que a comunidade internacional – com tendências esquerdistas – decidiu verter fundos para a “Palestina” de modo a, tal com a Liga Árabe no passado, utilizar os “palestinos” como arma contra Israel (que viu a conveniência de os deixar agir deste modo).
Foi reportado que o Presidente Trump deseja que Israel seja “razoável” e que expressou a sua oposição à anexação da Judeia e Samaria – se verdade, então isto é problemático. Primeiro, Donald Trump acusou o Presidente Obama de ter sido condescendente para com Israel e agora se ele de facto pediu ao Estado Judaico para ser “razoável” então, ele está a seguir as pisadas do anterior líder americano; segundo, a Judeia e Samaria é território Judaico e irá permanecer sendo conforme a lei internacional. Tudo o que o Presidente Trump tem a fazer é consultar uma Equipa especializada em Lei Internacional e no Conflito Árabe-Israelita – i.e. Peritos israelitas.
Não Devemos Ter Medo da Luta
Desde a Segunda Terra Mundial, o mundo todo tem tentado evitar a guerra – ao mesmo tempo que se travam centenas delas à volta do globo – mas curiosamente trata o conflito israelo-árabe como se fosse a pior tragédia do mundo e ao longo dos anos tentou apaziguar os tais palestinianos com dinheiro, invenções e dois pesos e duas medidas. Esta política não funcionou; por essa razão, proponho uma nova: confrontemos os factos, ajamos de modo diferente e se tivermos de lutar, lutamos. Mas o lado árabe pode ficar certo de uma coisa: desta vez, Israel será reunificado de vez.
Meus caros irmãos judeus, desde que fomos criados temos lutado pela nossa sobrevivência. A luta não acabou, por isso ninguém tem o direito de fingir que ser Judeu no exílio significa dissassociar-se de Israel, nenhum de nós tem o direito de se sentir cansado, nem de se preocupar se vai para a praia em Tel Aviv e muito menos de se colocar ao lado do inimigo. A Nação Judaica ainda está para se instalar na sua Terra – o único lugar onde um judeu pode realmente ser judeu; logo, teremos de continuar a lutar até que a nossa Terra nos seja totalmente restituída. Chamem-lhe Sionismo, posição Messiânica, chamem-lhe o que quiserem desde que o objectivo final seja atingido.
O Bibi Netanyahu Tem de Tomar uma Séria Decisão
Os sinais de que a paciência está a acabar estão todos lá: o relatório emitido recentemente pelo Magistrado Administrativo foi praticamente uma campanha política a favor do Naftali Bennett, que foi louvado por ter demonstrado liderança durante a Operação Margem Protectora. Isto deveria fazer soar os alarmes na cabeça do PM Netanyahu – que se tornou demasiado politicamente correcto (PC), provado pela maneira como se mexe na arena política. Não me interpretem mal, Bibi Netanyahu fez um trabalho fantástico enquanto Premier; mas agora precisamos de ver um Bibi diferente: Bibi o Sionista, Bibi o Messiânico, Bibi o Judeu, Bibi o Líder que encomendou o Relatório Levy – de outro modo ele arrisca-se a perder o apoio e não haverá coisa alguma que possamos fazer.
Tempo para um Sério Posicionamento
Numa época em que se rejeita o PC, também temos de rejeitar os Humpty-Dumpties políticos porque neste nova era aqueles que não assumem uma posição clara terão um fim amargo e não haverá dinheiro suficiente que os salve, porque a falácia, o sofisma, a cobardia, a injustiça, o revisionismo e a maleficência política já não serão moeda válida. Por isso, digam-nos: de que lado estarão?
Humpty Dumpty sat on a wall,
Humpty Dumpty had a great fall.
Four-score Men and Four-score more,
Could not put Humpty Dumpty where he was before.
(Imagem: Júlio César na Gália - Google images)
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