Discurso da UNGA 2016 de Bibi Netanyahu: O Futuro Poderoso de Israel


O Primeiro-Ministro israelita, Binyamin Netanyahu, fez um discurso muito poderoso na Assembleia Geral das Nações Unidas. Pela primeira vez, Israel foi assertivo perante a comunidade internacional e anunciou que o Estado Judaico não aceitará mais ser o saco de boxe da ONU. Ficou claro que a posição de Israel no mundo está a mudar e a tornar-se mais valiosa - “Israel tem um futuro brilhante na ONU”.


'A ONU, começou como um força moral, tornou-se uma farsa moral.' 


O PM Netanyahu começou por criticar a farsa na qual a ONU se tornou: a deplorável obsessão pelo estado judaico,“a Assembleia Geral que no ano passado passou 20 resoluções contra o estado democrático de Israel e um total de três resoluções contra todos os outros países do planeta.”
E que tal a piada chamada Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que a cada ano condena Israel mais vezes que todos os países do mundo juntos? Há mulheres a serem sistematicamente violadas, assassinadas, vendidas como escravas no mundo inteiro, e qual o único país que a Comissão das Mulheres da ONU escolheu para condenar este ano? Exactamente, adivinharam – Israel.
É realmente patético. Israel é a nação onde os direitos das mulheres têm sido protegidos desde um tempo em que nem o Ocidente as protegia. As mulheres têm combatido ao lado dos homens, em Israel, desde o princípio, com os seus direitos protegidos – nos EUA e na Europa, as mulheres começaram a servir recentemente e ainda estão a lutar por protecções básicas dentro das forças armadas. As minorias estão bem representadas na arena política israelita (Portugal, no que toca a este caso em particular, é uma piada). O mundo tem muito a aprender com Israel, mas mesmo assim prefere afogar-se na inveja em vez de seguir o seu exemplo.

A UNESCO pode negar a ligação de 4.000 anos entres o povo Judeu e o Monte do Templo as vezes que quiser; poder querer até re-escrever a história e alterar os factos; mas lembremos ao mundo outros tentaram o mesmo (e.g. os Romanos mudaram o nome de Israel para Palestina para eliminar a identidade judaica da terra e destruíram o segundo templo) – desapareceram todos. Tornaram-se todos “como a pragana perante o vento”.


'Hoje Israel tem relações diplomáticas com mais de 160 países'


O PM Netanyahu também partilhou o progresso alcançado por Israel nos últimos 30 anos: quase que dobrou o número de países com quem mantém relações. As nações africanas, incluindo as muçulmanas, estão a associar-se a Israel (e.g. Quénia, Etiópia, Ruanda, Uganda, Sudão, Senegal); os países asiáticos estão a aprofundar a sua parceria com Israel (e.g Japão, Índia, China); e América Latina está finalmente a reconhecer as vantagens de fazer trocas comerciais e apoiar o Estado Judaico (e.g Argentina, Colômbia, Brasil ainda que de forma ambígua). Até algumas nações das Caraíbas mantêm boas relações com Jerusalém.
Os governos estão a mudar as suas atitudes em relação a Israel, porque sabem que Israel pode ajudá-los a salvar o seu povo, pode ajudá-los a alimentá-lo, poder ajudá-los a melhorar a sua vida. 
A maior mudança em comportamento diplomático é o da Arábia Saudita. Esta mudança, ainda que lenta, está a fazer muita gente, muito país, sentir-se desconfortável. Se os sauditas e os israelitas cooperarem abertamente uns com os outros, então o Médio Oriente irá eventualmente tornar-se uma Potência no palco mundial. Quando a maioria dos países árabes abrirem os olhos, e pararem de ser contraproducentes e mesquinhos, irão aperceber-se que o Ocidente os quer divididos, em permanente guerra, de modo a impedi-los de se tornarem o que poderão vir a ser quando se unirem a Israel - “Eu acredito que nos anos que se aproximam iremos trabalhar juntos para atingir estes objectivos, trabalhar juntos abertamente. Por isso, as relações diplomáticas de Israel estão a passar por nada menos que uma revolução.”
Dada a sua história de hostilidade em relação a Israel, alguém ainda acredita que Israel permitirá que a ONU mine a nossa segurança e os nossos interesses nacionais vitais?

Esta foi uma mensagem importantíssima. Aconteça o que acontecer, Israel irá fazer o que tem a fazer para assegurar a sobrevivência de +/-15 milhões de Judeus. Isto não é algo com que as nações possam brincar, somente porque países como o Qatar querem perpetuar o ódio e a divisão; patrocinar guerras de atrição que só prejudicam as populações árabes muçulmanas. Um Israel reunificado é uma mais-valia para a região e o Irão + Qatar sabem-no bem, e é por isso que farão o que for para evitar o inevitável.
O Presidente Abbas, deste pódio, atacou a Declaração de Balfour. Ele está a preparar um processo legal contra a Britânia por causa dessa declaração de 1917. (…) Processar o governo britânico por causa da Declaração Balfour? Mas ele está a brincar? E isto foi levado a sério aqui? 

O presidente Abbas continua a fazer figura de tolo, ano após ano. Mas agora que sabemos que ele é uma toupeira russa, todo o seu discurso foi recebido com um mix de escárnio e incredulidade. Processar o Reino Unido? É uma piada tão má que espero que o Mahmoud Abbas não estivesse a activar outra célula no território Britânico..."o Presidente Abbas atacou a Declaração Balfour porque reconheceu o direito do povo Judeu a uma nação na terra de Israel”.
A derrota do Islão militante será por isso uma vitória para toda a humanidade (…) Mas para derrotar as forças do Islão militante, temos de combatê-los sem parar. Israel combate a sua batalha mais dedicada contra as forças do Islão militante todos os dias. 

O PM Netanyahu fez questão de lembrar ao mundo o que o Hamas é realmente (provavelmente como mensagem para a União Europeia que, diz-se por aí, se prepara para remover a organização da lista de grupos terroristas, mais uma vez; e para os EUA que permite que o seu braço [CAIR] opere na América em impunidade) - “O Hamas quebra todas as regras humanitárias inscritas no livro, atirem-lhes com o livro.”


'Israel não permitirá que um regime terrorista no Irão desenvolva armas nucleares – nem agora, nem numa década, nunca.'


O Irão continua a ser uma ameaça ao Estado Judaico, e à maioria do mundo. O Irão testou mísseis balísticos este ano; mostrou um comportamento agressivo para com soldados americanos, intensificou a sua retórica agressiva para com os EUA e Israel, continuou a apoiar actividades terroristas e guerras destrutivas que resultaram em milhões de pessoas deslocadas. Mas o Irão não opera sozinho – talvez a sua base de apoio (na Ásia) tenha de ser removida antes que se resolva o problema de vez.

Conclusão

Foi o discurso da UNGA mais original deste ano. A maioria dos países repetiu os mesmos tópicos de sempre (i.e. Desenvolvimento, Paz no Médio Oriente, corrupção, educação, etc etc) muitas vezes sem terem nada para mostrar. Mas o PM Netanyahu falou de coisas que Israel fez, faz e continuará a fazer. O PM Netanyahu partilhou a Missão de Israel: combater o Islão militante (tanto sunita como xiita), alimentar o mundo, dar água a quem tem sede, trazer a tecnologia para novos níveis, promover a paz e o desenvolvimento humano.
O futuro pertence àqueles que inovam, e é por isto que o futuro pertence a países como Israel. Israel quer ser o vosso sócio para agarrar esse futuro, por isso faço-vos um apelo: Cooperem com Israel, aceitem Israel, sonhem com Israel. 
הנה לא ינום, ולא יישן - שומר, ישראל
(תהלים 121: 4)


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