Da autoria de Scott Morgan
No princípio deste ano, Moçambique empossou um novo Presidente. Mas está a tornar-se claro que a prévias percepções acerca do novo líder estavam incorrectas.
O Novo Presidente, Filipe Nyusi, foi considerado um comparsa do anterior presidente Armando Guebuza. Afinal o regime de Guebuza acabou no ano passado quando a sua tentativa de concorrer para um terceiro mandato, buscando para isso alterar a Constituição, foi rejeitada pelo partido no poder, a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique).
Isto criou uma dinâmica interessante dentro do país. Tanto membros do Partido no poder como membros da Oposição sentiram que Guebuza fosse responsável pela violência que assolou o centro de Moçambique entre 2013 e 2014. Pressentiam também que o líder da Oposição, Afonso Dhlakama, fosse um alvo específico a eliminar.
A nova liderança despertou um renovado interesse no país, por parte dos investidores. Tem havido muitas movimentações na Indústria do Petróleo e Gás em particular. Está inclusivamente no horizonte uma resolução para lidar com a investigação às alegações de corrupção relacionadas com investidores italianos, envolvendo nomeadamente a ENI (Companhia de Energia) e membros do Governo.
O Sr. Nyusi inclusive reuniu-se com o Sr Dhlakama para discutir a plataforma que a RENAMO, o principal grupo da Oposição, ambiciona. Esta proposta visa a descentralização do Poder da Capital Maputo para as Províncias. O Presidente sente que a proposta tem mérito o suficiente para ser discutida no Parlamento.
O Sr. Nyusi tem sido vocal na sua crítica à Violência Xenófoba que tem ocorrido na África do Sul. Para além do mais tomou medidas para evacuar quem necessitava de ser evacuado devido às condições no terreno.
Contudo, há uma preocupação em relação ao clima da segurança interna em Moçambique. Há o receio que os esforços em relação à descentralização de poder possam ser um truque da RENAMO. A preocupação é que se esta medida fôr rejeitada então o grupo venha a ter uma justificação para voltar para o mato e reiniciar as suas operações ofensivas.
Isto é exactamente o que Moçambique e o sul de África não precisam.....
O Novo Presidente, Filipe Nyusi, foi considerado um comparsa do anterior presidente Armando Guebuza. Afinal o regime de Guebuza acabou no ano passado quando a sua tentativa de concorrer para um terceiro mandato, buscando para isso alterar a Constituição, foi rejeitada pelo partido no poder, a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique).
Isto criou uma dinâmica interessante dentro do país. Tanto membros do Partido no poder como membros da Oposição sentiram que Guebuza fosse responsável pela violência que assolou o centro de Moçambique entre 2013 e 2014. Pressentiam também que o líder da Oposição, Afonso Dhlakama, fosse um alvo específico a eliminar.
A nova liderança despertou um renovado interesse no país, por parte dos investidores. Tem havido muitas movimentações na Indústria do Petróleo e Gás em particular. Está inclusivamente no horizonte uma resolução para lidar com a investigação às alegações de corrupção relacionadas com investidores italianos, envolvendo nomeadamente a ENI (Companhia de Energia) e membros do Governo.
O Sr. Nyusi inclusive reuniu-se com o Sr Dhlakama para discutir a plataforma que a RENAMO, o principal grupo da Oposição, ambiciona. Esta proposta visa a descentralização do Poder da Capital Maputo para as Províncias. O Presidente sente que a proposta tem mérito o suficiente para ser discutida no Parlamento.
O Sr. Nyusi tem sido vocal na sua crítica à Violência Xenófoba que tem ocorrido na África do Sul. Para além do mais tomou medidas para evacuar quem necessitava de ser evacuado devido às condições no terreno.
Contudo, há uma preocupação em relação ao clima da segurança interna em Moçambique. Há o receio que os esforços em relação à descentralização de poder possam ser um truque da RENAMO. A preocupação é que se esta medida fôr rejeitada então o grupo venha a ter uma justificação para voltar para o mato e reiniciar as suas operações ofensivas.
Isto é exactamente o que Moçambique e o sul de África não precisam.....
(Esta nota, na versão inglesa, foi originalmente publicada no LinkedIn Pulse)
Até que enfim se fala de moçambique aqui no etnias. Também gosto do nosso presidente, acho que ele poderá fazer as reformas necessárias para levar moçambique para um novo patamar. Vamos lá ver! Obrigado, pessoal por falarem de nós. Estamos juntos!
ResponderEliminarEstamos juntos mesmo, carlitos!
EliminarOlá, Scott!
EliminarO Presidente de Moçambique além de ser um homem instruído tem uma mente brilhante; pois revelou uma maturidade política ao entender que os moçambicanos têm o direito de pensar diferentemente; é também dotado de uma sofisticação democrática porque deu prioridade aos interesses da sua nação e do seu povo, em detrimento da sua ideologia, ao demonstrar disponibilidade para dialogar com o maior chefe da oposição e seu compatriota Afonso Dhlakama.
Espero que se entendam e juntos façam Moçambique prosperar e sair da lista dos países pobres.
Bom trabalho Scott!