Durante a campanha eleitoral iremos ouvir as mesmas platitudes pró-Israel de sempre:
“Jerusalém é a capital eterna e indivisível de Israel”
Esta fórmula, sempre que empregada, atrai votos – nunca falha; recordam-se das famosas palavras do então Senador Obama "Jerusalém permanecerá a capital de Israel, e tem de permanecer indivisível”? Infelizmente, depois de serem eleitos esta afirmação de apoio será substituída pela consuetudinária declaração de que “O estatuto de Jerusalém faz parte da cláusula do estatuto permanente que deverá ficar resolvido através das negociações entre as duas partes”, claro...por isso, eleitores Judeus, antes de votarem certifiquem-se de que o candidato esclarece esta posição para lá de qualquer dúvida.
“Se eu for eleito, irei fazer com que a Embaixada dos Estados Unidos seja localizada na sua capital, Jerusalém”
Mais uma partida eleitoral apesar da existência da Lei da Embaixada de Jerusalém de 1995, que dita:
(1) Cada nação soberana, sob a lei internacional e costumes, pode designar a sua própria capital.
(2) Desde 1950, a cidade de Jerusalém tem sido a capital do Estado de Israel.
(3) A cidade de Jerusalém é a sede do Presidente, do Parlamento e do Tribunal Supremo de Israel, e o local de vários ministérios governamentais e instituições sociais e culturais.
(4) A cidade de Jerusalém é o centro espiritual do Judaísmo, e também é considerada a cidade santa por membros de outras religiões.
(5) De 1948 a 1967, Jerusalém foi uma cidade dividida e aos cidadãos israelitas de todas as fés assim como aos cidadãos judeus de todos os estados lhes era negado o acesso a locais santos na área controlada pela Jordânia.
(6) Em 1967, a cidade de Jerusalém foi reunida durante o conflito conhecido como a Guerra dos Seis Dias.
(7) Desde 1967, Jerusalém tem sido uma cidade unificada administrada por Israel, e pessoas de todas as religiões têm tido total acesso garantido a locais santos dentro da cidade.
...
(14) Em Junho de 1993, 257 membros do Congresso dos Estados Unidos assinaram uma carta dirigida ao Secretário de Estado, Warren Christopher, afirmando que a deslocalização da Embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém 'deveria ocorrer até 1999'.
(15) Os Estados Unidos mantém a sua embaixada na capital oficial de todos os países excepto no caso do nosso amigo democrático e aliado estratégico, o Estado de Israel.
(16) Os Estados Unidos conduzem reuniões oficiais e outros negócios na cidade de Jerusalém como forma de facto do reconhecimento do seu estatuto como capital de Israel.
Segundo esta lei, o Presidente dos Estado Unidos tem o poder de a suspender se considerar que assim seja “necessário para proteger os interesses de segurança nacional dos Estado Unidos” e, deste modo, os presidentes Clinton, Bush e Obama invocaram a segurança nacional para evitar ter de agir com base neste documento legal, sem que nunca explicassem como é que a segurança da América se vê exactamente ameaçada aquando da implementação de uma lei passada pelos representantes do Povo Americano.
O Congressista Scott Garrett (R ) tem vindo a reintroduzir novas versões desta lei (2013, 2015) para (entre outras coisas) tentar eliminar a autoridade do Presidente, mas sem sucesso...pelo menos até à data. Logo, os eleitores Judeus devem fazer perguntas e gravar a resposta dos candidatos no que toca às suas verdadeiras intenções – se possível utilizem os vossos smartphones, gravem a sessão, e coloquem as imagens online, como aviso aos Políticos de que não lhes será mais permitido que façam promessas que suspeitem que jamais poderão vir a cumprir.
“Estaremos com Israel, porque Israel representa os valores Americanos”
Lembremo-nos, de novo, das palavras do então Senador Barack Obama "A nossa aliança é baseada em interesses e valores comuns. Aqueles que ameaçam Israel ameaçam-nos a nós. Israel tem-se sempre confrontado com estas ameaças na linha da frente. E eu levarei para a Casa Branca o compromisso inabalável para com a segurança de Israel." mas o que é que acontece quando a administração destes candidatos (especialmente o Departamento de Estado e oficiais da Casa Branca) começa a apunhalar Israel nas costas, ao criticar a presença judaica internacionalmente legal em Território Israelita e ao pressionar para a concretização de acordos que ameaçam a destruição do único Estado Judaico? Quem é que assumirá a responsabilidade por mais uma quebra de confiança?
Por tudo o acima disposto, aconselhamos os eleitores judeus a pensar cuidadosamente antes de apoiarem um candidato, e antes de votarem, com base em posições relacionadas com Israel. Talvez, fosse preferível tomar uma decisão somente com base em questões domésticas ao invés de se deixarem enganar por de falsas promessas pró-Israel. Selah.
(Imagem: Noiva Judia - Eugéne Delacroix)
Eu cá não caio nessas belas palavras, já sei com o que contar. Ainda bem os políticos portugueses nos poupam dessas mentiras, mas também já há tantas que eles dizem , não é?
ResponderEliminarOlá Carla :D!
EliminarMuito bem. LOL LOL bem, se os políticos portugueses o fizessem eu não acreditaria neles...de qualquer maneira.
Linda, obrigada pelo super comentário :D.
Beijinhos
Olá, Max!
EliminarE agora temos o sr. Cameron de Inglaterra, com promessas de combater o anti-semitismo.
Pergunto-me onde estava ele, quando o idiota do George Galloway presidente da câmara de Bradford andava por lá com demonstrações racistas contra os judeus de Inglaterra?
Onde estava Cameron, quando em Inglaterra, os árabes e muçulmanos pensam que são mais especiais que os judeus?
Os judeus que sejam espertos voltem para a Palestina, sua única terra natal. Já Agora os judeus ingleses que não votem nessa fraude chamada Miliband do Labor, é um fake jew: "herr Kommandant".
Beijocas
Olá Lenny :D!
EliminarBoa pergunta: onde estava ele? Txo, é só mais um político a fazer promessas furadas. Quando chega a hora do vamos ver, eles pendem sempre para o lado dos Islamistas.
Ave, espero que o Miliband não ganhe. Mas se ganhar, I'm out of England.
Minha linda, obrigada pelo teu comentário :D.
Beijocas