De Lenny Hannah
Escolhi ser político porque eu desejaria fazer melhor pelo povo; mas o povo que se lixe porque não entende nada de nada: eu mando nada!
Queria fazer leis justas que protegessem o povo; mas tudo o que consegui foi fazer remendos nas leis existentes; conclusão: ficou tudo baralhado e em vez de lei ou seja "pão pão queijo queijo" aquela virou um tópico de interpretação, cada um lê a lei conforme sua sentença - o povo que se cale perante a injustiça.
Gostaria de mudar como se faz educação em Portugal, mas depois, sofro pressões por parte dos professores, uns incapazes que preferem manter o status quo, porque a sua mente não consegue acompanhar a marcha do progresso nem a evolução da mente humana que está em constante turbilhão a germinar ideias para se suplantar; sucumbo e tudo fica em águas de bacalhau. O povo que se contente com o básico: ler e escrever já não é mau.
Não quero ser corrupto, abomino a corrupção, quero mesmo combatê-la; mas quem consegue, se tudo vem lá de cima. A sobrevivência do meu governo e a estabilidade do país dependem do alinhamento na corrupção generalizada. O meu ego e o orgulho da minha família são inabaláveis, por isso o povo que se lixe e entenda que enquanto houver homens: a corrupção estará no comando.
Nada me faria mais feliz que decretar o salário mínimo para €1000 mas a verdade é que ninguém quer alinhar com isto:
os patrões são uns fuinhas e nem miolos têm para ser criativos
os políticos não aceitam tal medida porque o povo iria poupar, ter um melhor poder de compra, a mente mais descansada e consequentemente investir tempo para se concentrar nos políticos e suas manobras.
Então, o jogo é o seguinte: aumenta-se o salário mínimo; aperta-se as empresas vigiando de perto os seus ganhos, fazendo várias e despropositadas auditorias, por conseguinte os patrões subornam os fiscais das finanças e fazem o povo pagar a conta: aumentando os preços em tudo.
Pois é, sou político, sou ambíguo, ganho eleições advogando pelo povo, mas este deve começar a compreender que quanto maior for o salário menor é o poder de compra.
Minha gente, a verdade é que o povo está aqui para viver na inquietude, ser dependente e subjugado de todas as maneiras imagináveis: o povo que se lixe.
Até para a semana
Olá Lenny! Bem, como eleitora sinto cada vez mais isso: não mando nada, não tenho poder de decisão, os politicos fazem o que querem a toda a hora, e os interesses servidos não são os meus nem os da nação!! Por isso ir para a política é vender a alma ao diabo!! Coitados!!
ResponderEliminarInfelizmente é isso mesmo: vender-se mas não ao diabo porque este por vezes de exercita uma certa ética. Essa rapaziada compra-se e vende-se sem pestanejar.
EliminarDesculpe-me o parafraseado: é uma merda.
Obrigada e volte sempre que queira.