A Internacional Socialista e o Plano de 6 Passos para a Destruição de Portugal


De Max Coutinho 

Portugal costumava ser um lugar com boa comida, bom vinho e boa gente (se se excluir os habitantes de Lisboa). Nos velhos tempos, os Americanos pensavam que Portugal era uma provincia Espanhola e que todos falávamos espanhol. Mas depois, durante a crise financeira de 2008-2012, todos os olhos foram postos na Lusitânia e assim que sobreviveu aos anos da Troika tornou-se um must. Em 2015, o Plano de 6 Passos para Destruir Portugal foi acelerado.

Passo 1: o Despertar

1968: a Operação Lavagem Cerebral dos Jovens começou e foram eles quem histericamente acusou os Brancos de estarem a fazer os Negros sofrer em África – esta histeria serviu de pretexto para se dar início aos esforços para a descolonização.

1974: Revolução de Abril. Os Socialistas Europeus olham para esta como um exemplo de uma insurreição popular pacífica já que nem uma bala foi disparada (esquecem-se, porém, que muitas balas já haviam sido disparadas nas colónias durante as Guerras de independência).

A Revolução ocorreu não porque os Portugueses queriam grandes mudanças mas porque forças internacionais usaram os idealistas portugueses para enfraquecer Portugal. Por isso, o primeiro passo foi pressionar a Lusitânia para abandonar as colónias em África (mesmo que isso significasse entregá-las nas mãos de gente desqualificada que arruinou a vida de milhões de pessoas nos seguintes 45 anos).

Passo 2: Seguir o Rebanho

1975-1980: a juventude teria toda que seguir o Rebanho Esquerdista e lutar contra o agressor "Fascista" (até hoje, se uma pessoa se declarar Conservador ou de Direita em Portugal, será chamado de Fascista).

Em 1975, os Comunistas tentaram levar a cabo um golpe de estado mas no dia 25 de Novembro o Tenente-Coronel António Ramalho Eanes, apoiado pelas Forças Armadas Conservadoras e Ultra-Conservadoras, bloqueou o Golpe e restaurou a calma em Portugal (NB: convém informar que de Abril de 1974 a Novembro de 1975 os Comunistas nacionalizaram a maior parte da propriedade privada em Portugal e  seguiu-se o caos – há relatos, da parte de idosos que na altura testemunharam os eventos, de deboche nas ruas, de ocupação de apartamentos, vivendas e quintas pelas forças comunistas e violência).

Em 1976, o Partido Comunista admitiu a derrota e assim passou-se ao Plano B. Se não poderiam governar então os seus primos, os Socialistas, fá-lo-iam mascarados de moderados. Analisando os eventos desde então até agora, conclui-se que essa Moderação se traduziu no emprego de Políticas Nacional Socialistas (i.e. a visão económica de Hitler: usar o Capitalismo em prol do Socialismo, fazer propaganda para demonizar os Conservadores, a Religião e a Economia Liberal; aumentar os impostos e aumentar a máquina do Governo).

1980: Convencer o povo de que sózinho Portugal é coisa nenhuma. Aderir à Comunidade Europeia (CE) seria a coisa certa a fazer já que ajudaria o país a desenvolver-se.

Passo 3: o Início da Queda

1981-1986: Depois de Portugal ter resolvido as suas crises políticas (i.e. teve 8 primeiros-ministros num período de 10 anos, de 1976 a 1986) finalmente aderiu à CE em 1986. Na altura, a CE ainda era um projecto válido com somente três organizações: a Comunidade Económica Europeia (mercado comum [fim das taxas aduaneiras entre os países Europeus, livre circulação de bens e pessoas]), a Comunidade do Aço e Carvão (para impedir uma nova guerra entre a França e a Alemanha) e a Comunidade de Energia Atómica.

O então PM Aníbal Cavaco Silva empregou os fundos da CE para desenvolver Portugal, que até 1986 estava em muito pobres condições, e colocou o país no Mapa dos Países Industrializados. Quando o PM Cavaco Silva saiu do poder deixou Portugal numa excelente posição económica (muito à frente de Espanha) e o país era respeitado.

Passo 4: Causar o Colapso da Direita em Portugal

1995-2000: António Guterres (o agora Sec-Ger da ONU) foi eleito Primeiro-Ministro. Em quatro anos, ele conseguiu esbanjar toda a riqueza amealhada pelo PM Cavaco Silva e Portugal nunca mais conseguiu recuperar. Em 2000, foi re-eleito e um ano depois abandonou o navio quando ficou difícil esconder a sua incompetência.

2002-2004: José Manuel Durão Barroso, um ex-comunista alegadamente convertido em Direita, foi eleito Primeiro-Ministro para resolver o problema económico criado pelo Socialista Guterres, coisa que não fez. Em Junho de 2004, anunciou que se demitiria para se tornar o Presidente da Comissão Europeia. O país caiu no caos.

2004: Pedro Santana Lopes, de Direita, é nomeado o novo Primeiro-Ministro em Julho mas meses mais tarde o Socialista Presidente Jorge Sampaio (o ex-Comissário da ONU para a Tuberculose) dissolveu o parlamento com uma maioria governativa e convocou novas eleições.

2005-2011: José Sócrates, do Partido Socialista, foi eleito Primeiro-Ministro em 205. Em 2009, Portugal já não tinha um tostão para pagar salários e pensões mas este PM escondeu a informação do público e foi re-eleito. Dois anos após a sua re-eleição, em 2011, abandonou o barco e o buraco económico de Portugal era tão grande que se teve que recorrer de novo ao FMI – ou seja, regrediu-se 27 anos. José Sócrates foi acusado de corrupção e outros crimes cometidos enquanto no poder, no âmbito da Operação Marquês.

2011-2015: Pedro Passos Coelho foi eleito Primeiro-Ministro, em 2011, para travar a hemorragia financeira nacional – o que fez de forma bem sucedida. Entretanto, os Socialistas e os seus aliados da Extrema-Esquerda rotularam as medidas de austeridade (necessárias para se alcançar a Disciplina Fiscal) de Roubo. Acusaram a Direita, e especialmente o PM Passos Coelho, de causar a Pobreza do Povo Português e de lhes tirar o seu dinheiro por motivos ideológicos (i.e. liberalismo económico). Não obstante, o PM Passos Coelho foi re-eleito em 2015 com um governo minoritário.

2015: Após o anúncio dos resultados eleitorais, Marcelo Rebelo de Sousa, o presente Presidente da República Portuguesa, sugeriu em directo na TV que o candidato socialista (António Costa) formasse uma coligação com os Comunistas e a Extrema-Esquerda para governar o país. O seu ex-aluno obedeceu e curiosamente esta crise não teve impacto na Bolsa de Mercados. Desde então, a Direita Portuguesa tem estado Moribunda.

Passo 5: Declarar um Estado Socialista

2019: os moribundos Partidos de Direita perderam redondamente nas Eleições Europeias (ainda que a taxa de comparência às urnas tenha rondado somente os 30%). Os Socialistas apressaram-se a declarar Portugal um Estado Socialista e fizeram com que a Universidade Católica previsse uma vitória de 40% nas Legislativas em Outubro.

É Portugal um Estado Socialista?

  • Escolas e Hospitais estão em mau estado. Os Hospitais até estão a recusar a admissão de parturientes em trabalho de parto
  • Polícias, Militares, Enfermeiros e Médicos mal pagos
  • Salário mínimo é ridiculo (muito abaixo dos €1.000)
  • Pensões mínimas ainda mais ridículas (entre €169 e €274)
  • Electricidade, Água e Gás são os mais caros da Europa e duplamente taxados
  • Rendas triplicaram
  • Impostos aumentaram
  • Máquina do Estado cresceu
  • Os Meios de Transportes Públicos estão obsoletos
  • Investimento Público está morto
  • Imigração facilitada
  • Leis da Nacionalidade “melhoradas” (casar ou co-habitar com um cidadão português durante 3 anos e fica-se apto a obter a nacionalidade portuguesa)
  • Estrangeiros abastados têm um período de carência fiscal de 10 anos se optarem por viver em Portugal
  • O País é agora um porto de abrigo para Lavadores de Dinheiro e Terroristas. 

Portugal é definitivamente um Estado Socialista; mas pronto, o défice está praticamente a 0% e a Europa aplaude o país como um grande exemplo de Fénix económico, à custa do Sofrimento e Segurança dos portugueses.

Passo 6: Vitória Definitiva

2020: Portugal foi enfraquecido. Está vazio de uma Direita porque esta foi transformada num marioneta que repete a mesma lenga lenga da Internacional Socialista: “o Globalismo é o nosso maior feito”, “Soberania é proteccionismo”, “a União Europeia é boa para nós, sem ela estaríamos mortos”, “Os Patriotas são Racistas, Extrema-Direita”, “Precisamos de combater o Populismo”, “A Extrema-Direita está a voltar”, “O Socialismo Nacional é extrema-direita”, “Jerusalém não é Israel”, “Somos contra a ocupação israelita de Israel mas defendemos a segurança de Israel e o seu direito a existir”, “O Hezbollah são combatentes da liberdade”...

Nós não simplesmente destruimos os nossos inimigos, nós mudamo-los. – George Orwell, 1984

Se a Internacional Socialista se deu ao trabalho de buscar a destruição de Portugal é porque têm medo do seu potencial. Mas qual o propósito desta forma obsoleta de fazer política? Isso será revelado no próximo Capítulo.

3,2,1...


(Imagem: Bandeira Monárquica Portuguesa [Modificada])

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Comentários

  1. Isto é preocupante! Mas o que é que Portugal tem de tão interessante para provocar a intenção de nos destruir?

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