Liberalizar o Capital e Progredir de Uma Vez Por Todas


De Lenny Hannah

A lei da lavagem do dinheiro/branqueamento de capital foi criada nos Estados Unidos da América por causa da lei seca; depois reavivada para combater o tráfico de drogas e de pessoas e foi, finalmente, aplicada no combate ao financiamento a grupos terroristas logo após o 11 de Setembro.

Tenho estado a observar que quando um evento premente ocorre num país logo, por cima do joelho e emotivamente, se fabrica uma lei generalizante do tipo “one size fit all” e claro o resultado é um tremendo desperdício de recursos financeiros e uma interminável perda de tempo.

 Lei Seca

Vejamos em Chicago: o Al Capone (para controlar o monopólio da distribuição do contrabando de bebidas alcoólicas) recorreu a métodos que o conduziram a cometer crimes atrozes – agressão agravada e assassinatos – todos fechavam os olhos à actividade ilegal do facínora-mor debaixo concerteza de uma discussão socio-filosófica (alimentava muitas famílias directa/indirectamente) mas só quando o empilhamento de corpos razou a amoralidade, aí a polícia indiciou o homem, e mesmo existindo provas a olho nú, o contrabandista/assassino não foi condenado nem pelas vidas ceifadas nem por lavagem/branqueamento de fundos mas sim por evasão fiscal. Diz-se que muitos, sem consequências, terão prosperado no negócio de bebidas ilegais: alegadamente um deles foi o patriarca dos Kennedy.

Combate ao Tráfico de Drogas e Pessoas

A lei do branqueamento/lavagem de fundos  neste caso foi irrelevante porque o dinheiro derivado da actividade criminosa é raramente apreendido e aos patrões do crime organizado só se prende um em cada 20 anos e os destroços humanos nem sequer são contabilizados.

Financiamento do Terrorismo

Por favor, não me contem histórias de embalar porque eu não quero nanar. O maior patrocinador de terrorismo são todos os governos do mundo em primeiro lugar (já que todos os países fazem doações ao Hamas e à OLP/AP); o Hezbollah tem os seus negócios abertamente em toda a África onde operam através de cidadãos libaneses e sírios por lá instalados e ultimamente até se suspeita que sejam accionistas de grandes bancos no ocidente. Portanto, sendo os terroristas donos dos bancos estão eles a fazer cumprir a lei do branqueamento ao tipo que aparece com 15 mil euros em numerário; e ainda exigem todo o tipo de documentação para se abrir uma conta na sua instituição: ah, a perversão do legislador!

A Proposta Decente

Eu proponho que se acabe com esta lei revestida de perfídia porque além de ser uma lei feita para facilitar a vida da polícia, esta coisa tornou-se num monstro com vários tentáculos porque ao envolverem os bancos; os banqueiros viram a oportunidade para extorquirem taxas por depósitos, taxa por se telefonar a saber a situação da conta bancária, taxa por telefonarem ao cliente, taxa por enviarem uma carta, taxa por renovar uma caderneta, taxa por levantar dinheiro ao balcão, taxa pela água do autoclismo, taxa pelo papel higiénico, taxa pela renda dos balcões, taxa por contratarem e/ou despedirem um funcionário etc, etc...

Esta lei global e estúpida, a que todos os governos se agarram, está a arruinar a classe média mundial; pois a esquerda internacional e invejosa ajustou-a a seu belprazer, pois tudo recai no branqueamento de dinheiro:

  • Se uma pessoa recebe um casebre, por parte de um familiar, tem de pagar uma taxa qualquer, porque logo começa uma investigação para averiguar se não é dinheiro derivado da fuga de imposto
  • Se uma pessoa vende um imóvel logo tem de dar parte do lucro (até 50%) ao governo
  • Se uma pessoa decide poupar logo tem de pagar uma taxa ao banco e ao governo
  • Se um cidadão fizer um investimento na bolsa de valores, ao vender as acções tem de ajudar o governo pagando uma taxa de X por cento
  • Do seu salário deve pagar o IRS e a taxa de solidariedade de 2%. 
  • Paga-se a taxa audiovisual sobrecarregada de IVA mesmo que se tenha serviço por Cabo
  • Se consome €30 de água poderá vir a pagar, por exemplo, cerca de €75 com as taxas acrescidas de IVA nos resíduos sólidos, líquidos e lixo doméstico
  • Na electricidade e no gás além do consumo paga uma data de taxas acrescidas de IVA
  • A gasolina também paga uma taxa, o tabaco paga uma taxa, as batatas fritas de pacote pagam a taxa de sódio para combater a hipertensão, as bebidas açucaradas pagam um taxa para combater os diabetes
  • Para manter o Estado Social, a esquerda internacional vai chular todo e qualquer cidadão que aufira para cima do salário minímo (€600)

Esta lei do branqueamento de capitais é uma guilhotina por cima da cabeça de quem queira vencer na vida; de quem não queira ser nivelado por baixo.

O Estado Social advoga a preguiça, a pobreza, a dependência social; chapa ganha chapa gasta; preconiza a inveja e o ódio a quem cria a riqueza. 

Esta perversão de lei é tão doida que um membro do Partido Socialista em Portugal, que foi membro do governo, que foi administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD, banco do estado) e vice-presidente do Banco Comercial Português (BCP), aparentemente para safar a sua filha confessou que recebera €2 milhões em numerário e que através de uma empresa conseguiu passar estes fundos para um esconderijo na Suiça.

Os Governos têm de parar de ser angariadores de clientes para os Bancos, quando exigem que toda a gente abra uma conta bancária, sabendo nós que os Banqueiros não são exactamente idóneos. 

Meus senhores, sugiro que se acabe com esta lei que só serve para encher as cadeias de “raia miúda” que trazia no bolso mais de €12 mil, enquanto o peixe graúdo que por acaso faz as leis leva uma palmada na mão e fica por isso mesmo. Então sugiro que quem fuja aos impostos deva ser encarcerada no minímo por 15 anos sem delongas; sugiro pena de morte para traficantes de carne humana, pedófilos, violadores (seja padre ou leigo); sugiro para os corruptos pena de prisão miníma de 10 anos e todos os bens confiscados para ajudar o estado e os cidadãos a pagar o seu “repouso”.

Até para a semana.       

(Imagem: Dólares e Euros[Ed]  via Google Imagens)

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Comentários

  1. Tem razão minha senhora! Pois bem a nós cobram-nos tudo e mais alguma coisa e pra quê? Pra encher os bolsos deles e dos amiguinhos deles?! Estamos fartos de pagar tanto para nada! E não me venham cá com a conversa da Dinamarca ou Noruega porque não quero saber disso pra nada, eu sou português!

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  2. Olá Lenny,

    Ora, muito bem dito. Esta lei parecia boa no início mas depois provou-se não ser eficaz; e para além de tudo ainda penalizaram o cidadão comum por querer preparar o seu futuro. Passo a explicar:

    1. Se quiser guardar dinheiro em casa (à sua inteira responsabilidade) não pode. Tem de deixar o dinheiro no banco (que quando entra em falência, o estado só garante 100K ainda que o cliente lá tenha 101K ou mais).

    2. Se quiser proteger a sua privacidade, não pode; tem de usar cartão de débito ou crédito para compras a partir de X valor (embora isto seja só para alguns, não é?)

    3. Se quiser investir parte do seu salário para não confiar a sua reforma ao Governo, não pode fazê-lo livremente sem se ver penalizado.

    4. Se não quiser contribuir para a Segurança Social, porque não recebe serviços do estado como deve de ser, não pode...é ilegal.

    Não há liberdade nenhuma e com tantos impostos e taxas não admira que a classe média, e mesmo os ricos de portugal, busquem o crédito pessoal se quiserem comprar tudo o que os consumistas acham vital para a sua existência.

    The game is rigged. E precisamos mudar isso.

    Beijocas

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  3. Mana, puxa, tão mesmo a esmifrar as pessoas, né? Isso só pode ser mesmo um plano concertado para nos lixar a todos. E as reformas que continuam a minguar? Não sei aí, mas aqui minguam todo o ano! Bom artigo, maningue nice e abre os olhos!

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  4. Aqui em Israel os Bancos também tentaram cobrar-nos tudo e mais alguma coisa, mas o governo interveio e tudo parou! Quando os governos querem tudo se emenda, por isso porquê que o governo português não quer? Essa é que é a questão!!

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  5. Realmente há um excesso de impostos e taxas. E sabendo que a maioria dos portugueses ganha pouco nem sei como sobrevive. E sabendo que só 48% da mão de obra activa é que paga impostos, nem sei como é que o país sobrevive - há algo que não está a bater certo. Kol HaKavod, Lenny!

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  6. Ora muito bem, lenny! Eu sinto-me roubada, a sério que me sinto roubada e começo a não gostar! A água, a luz, o gás, a gasolina, os impostos, o preço da comida, tudo pela hora da morte! Que sufoco! Só peço misericórdia a Deus!

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  7. Caríssima amiga, sabe bem o que sinto em relação a este tema: se eu pudesse, não pagaria um tostão ao fisco. Mas não quero ver o meu nome numa lista negra nem quero ser preso por isso. Pronto, sou um cobarde fiscal! O que fazer? Um abraço JP

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