Quem Morrerá por Portugal?


O Povo é uma ferramenta fundamental em qualquer sistema político, contudo o conceito de povo como algo indígena e intrinsecamente cultural está extinto. Hoje, está-se perante um multiculturalismo falido, porque as pessoas não se regem por valores mas por lealdade emocional. Todos os imigrantes do mundo têm o direito de escolher o seu eldorado, o perigo é quando o propósito se transforma em reserva mental.

Majid Ramallah, Mohamad Somália, Yussuf Teheran, Omar Beirute, Bassam Líbia, Kassamo Alepo, Rashid Argel, Kassim Zorqa Khartoum, Amiir Afpak, Adel Marroco, Suleiman Mali, Abdul Mossul estes são os portugueses da actualidade, “cidadãos da terra de ninguém” que embora não falem português, imagine-se que todos eles se servem do passaporte português para viajar para países da UE e para os EUA com o intuito de obterem autorizações de permanência e mais tarde mais uma nacionalidade. Com portugueses deste calibre onde se acharão os soldados para uma Aljubarrota ou para a batalha nos campos de Ourique? Quem estará disposto a morrer pela pátria?

Meus caros leitores, quando temos portugueses de ocasião que nem sequer disfarçam a sua indiferença para com os nossos usos e costumes, par contre vão impondo alguns dos seus hábitos, e os políticos nos querem convencer de que está tudo bem porque a mudança do mundo sempre se fez através da maquilhagem demográfica, como a que estamos a assistir actualmente. Vejam só o caso bizarro que se passou em Lisboa: um rapaz “português” casado com uma rapariga cá do burgo, um certo dia, sentiu-se desautorizado por ela e, toca de convidar os seus amigos para a sua casa para que cada um deles lhe desse uma estalada como medida de correcção: que quer isto dizer? É que ser agredida pelo cônjuge já de si é humilhante quanto mais ser também agredida por um bando de estranhos. Um destes dias...
         
Acho que seja capaz de racionalizar acerca da premência dos conflitos, entendo a razão pela qual se deve albergar seres humanos em desespero, porém findos os conflitos, as pessoas devem retomar a normalidade e o primeiro passo é o regresso a casa. 
 
A esquerda internacional na sua ânsia de formar o tão almejado governo uno elástico-expansivo, doutrinou as pessoas na crença de que o dogma do integralismo/ integracionismo era intelectualmente mais sofisticado que o conceito de pátria, e que o idealismo dum país é democraticamente mais avançado do que a noção duma nação. Subitamente, para a esquerda, o populismo é uma inferioridade democrática, mas ser popularucho é democraticamente dignificante desde que as sondagens digam que o povo aprova o comportamento folclórico-exuberante dos políticos.

O presidente da república, professor Marcelo Rebelo de Sousa, diz que não vai desistir de se expor ao perigo porque uma sondagem mostrou que 60% de parolos concorda que o chefe de estado continue a ser popularucho, fofucho, aconchegaducho e selfifucho. Entre as suas demonstrações de ternura e a sua coadjuvação institucional para com o seu ex-aluno, o primeiro ministro da esquerda radical, o presidente Marcelo revelou-nos outra faceta muito interessante: apaziguador das causas perdidas. O professor veio pedir calma entre a Holanda e a Turquia porque esta é muito importante para a UE, além de ser parceiro na OTAN; depois acrescentou que era vital o entendimento entre aqueles dois países para se evitar o aumento populismo.

O presidente Marcelo é um queriducho...mais de quelque façon, je me suis demandé: quem é o maior populista da actualidade? O presidente Erdogan com certeza, que chegou ao cúmulo de inventar uma intentona contra si próprio; o mesmo perigoso que já arrecadou da UE circa de três (3) mil milhões de euros para fingir que servia de tampão contra o fluxo de ilegais e de refugiados que vêm invadindo a Europa em catadupa.

Aparentemente, alguém da oposição resolveu fazer notar a António Costa que as suas políticas e comportamento são respectivamente reles e soez. Logo, se ouviram ecos de lamentação e quiçá indignação por parte do chefe da geringonça: coitadinho do Costa...Caramba, a esquerda anda toda feliz a denegrir a imagem do anterior governo, sim, vejam só, que ao fim de quinze meses de governação, e de algumas vitórias na frieza dos números, a geringonça ainda está a concentrada no anterior governo e não na reestruturação do país: quão bizarro é isto?

A direita que aguente com os embates oferecidos pela esquerda – tudo não passa de um fait divers – portanto durante os trabalhos da comissão sobre a Caixa Geral de Depósitos, a oposição não deverá esquecer-se de instar a esquerda a reproduzir os e-mails trocados entre o ministro Mário Centeno e o senhor Domingues: queremos a verdade, só a verdade e nada mais que a verdade. We can handle the truth!

Até para a semana

(Imagem: Soldado Português - Google Imagens)


[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

Comentários

  1. Pá mana, entre os escândalos dos angolanos e tugas e as selfies do vosso presidente realmente portugal está tramado e a última coisa que precisa é de Abdullah's que não vão lutar pelo país nem morrer pela vossa segurança! Quantos da população muçulmana na américa lutam no exército? Para esses gajos o islão vem em primeiro lugar, e nós só depois!

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    1. OLá, Carlitos,
      O que mais me causa estranhesa é a forma como as ditas organizações não governamentais, coincidentalmente sempre alinhadas com a esquerda internacional, operam nestes assuntos de lesa sentimentos: quando ouve o grande fluxo de retornados para Portugal, ninguém exceptuando a cruz vermelha se empenhou tanto em ajudar na re-integração das pessoas ao modo europeu. Mas agora é demais, as ONGs desfazem-se em mil para acomodar os "refugiados" em detrimento de portugueses que são cronicamente pobres e a precisar de ferramentas para um re-início de vida: é tudo uma merda - pardon my french - se queres que te diga.

      Aquele abraço, resistente de Moza

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  2. Men can beat up women in Portugal, what? Desculpe, sou filho de emigrantes mas meu portuguese não é muito bom.

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    1. Olá, Michael Pereira!
      Apparently, men can beat up women any where; ok? O problema é quando o modus operandi sofre uma mudança tão abrupta comparável a um assalto a integridade física agravado, perpetrado por uma associação criminosa e que nestes casos é comandada pelo pretenso esposo: ora isto é merecedor de pena máxima sem direito a liberdade condicional; if you ask me.
      Esperamos que um dia regresse à Portugal com os seus, para ajudar a contrabalançar o déficit de cidadãos que se sentem lusos dos quatro costados.

      Cumprimentos

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  3. O problema com a distribuição de nacionalidades por conveniência é que se deixa de ter patriotas, no verdadeiro sentido da palavra - e isso é um problema e uma ameaça séria.

    O presidente Marcelo tem um estilo demasiadamente...popular; e corre o risco de tornar a presidência numa piada.

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    1. Olá, CCG!
      Por este andar nem padeira de Aljubarrota, porque as mulheres nessas culturas são inaptas por escolha própria e são uma mercadoria desvalorizada pelos seus pais, irmãos, maridos e talvez pelos seus avôs.

      Não é por nada, o presidente Marcelo pode fazer o que quiser; o problema será a carga emocional que se imporá em todos nós portugueses, se alguma coisa correr mal, numa dessas fofas demonstrações: é só isso!

      Boa semana de trabalho, querida.

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  4. Boa pergunta, lenny! Distribuir vistos e nacionalidades é a maneira que portugal arranjou de fazer uns dinheirinhos, mas sinceramente puseram a nossa segurança em perigo. Basicamente, venderam-nos por tostões. Quantas ameaças de bomba já tivemos no último ano, um país que nunca tinha tido nenhuma? Ah pois!

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    1. Olá, Cêcê!
      Dinheiritos que nos virão morder o rabo um destes dias. Contudo tenho a certeza que na hora certa tudo marchará em conformidade e prontidão. Lembra-te de D.Afonso Henriques, Nuno Álvares Pereira, 1640 e tu e eu se for necessário. Ah pois!

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