Portugueses: Violentos Sim, Pobres Não


O país anda numa onda de violência, em proporções de que não tenho memória: talvez seja porque os meios de comunicação não publicitassem tal facto, se calhar não é de bom tom falar de coisas que não nos dizem respeito - que só acontecem àqueles que estavam a pedi-las. Mui orgulhosamente, diz-se que Portugal é culturalmente um país de brandos costumes; no entanto, apesar de constituir um crime contra o Estado, a violência doméstica é praticamente exercitada a campo aberto; apesar de ser a guardiã da lei e da ordem, a polícia espanca cidadãos a seu cargo; selvática e gratuitamente, um grupo de rapazes em Almada espancou um colega de escola; um filho no concelho de Sintra cometeu parricídio; e por aí afora...mas o que terá acontecido à matriz de brandura?

Não evocaremos o convívio com outras culturas mais ou menos bizarras porque Portugal dominou mais de metade do mundo e, por norma, está familiarizado com todo o tipo de gente; então qual a razão da demonstração de agressividade de um modo tão regressivo?

  • A violência doméstica é transversal a todas as classes sociais, e em todas as artes e ofícios. As crianças desta gentalha assistem a tudo, em alguns casos participam no abuso à vítima e vivem num constante ódio latente.
  • A televisão portuguesa relatou que um cidadão fora espancado pela GNR, tendo esta negado tudo embora o indivíduo apresentasse marcas visíveis da agressão. Presumamos um caso de violência doméstica e afins: ninguém no seu perfeito juízo confiará na protecção policial e, não cumprirá a lei apresentando queixa, sabendo que o suposto guardião da lei, é também ele um agressor e transgressor da mesma, tal qual as forças policiais repressivas de ZANU-PF, MPLA, FRELIMO, PDGE e outras exiguidades africanas e asiáticas.
  • Os cachorrinhos raivosos em formação, aumentam em tamanho mas a sua mente mantém-se mentecapta e, os desgraçados explodem por tudo e por nada assistindo-se por conseguinte às cenas deploráveis publicadas nas redes sociais e publicitadas na Media portuguesa.

Transformou-se então Portugal num país de porrada, selfies e corruptíveis? 

Parece que sim; por exemplo, o presidente da república professor Marcelo Rebelo de Sousa, anda por aí a aparecer em selfies ridículas e inconsequentes, e perdeu a oportunidade de realmente ser didáctico indo ao liceu dos bandidos de Almada que violentaram um colega por puro despeito.

Ai se um filho meu se distraísse e se metesse à besta numa baixeza tão horripilante, dar-lhe-ia um tratamento preferencial:

  • Pendurar-lhe-ia um cartaz no pescoço que lesse 'não volto a ser vil'; 
  • Obrigá-lo-ia a pedir desculpas publicamente e condu-lo-ia pessoalmente à polícia. 

Meus senhores, as crianças e os jovens devem saber quem manda para que se façam homens que se pautem pelo civismo.

Ó Rúben, pobre rapazinho, então os iraquianos dão-lhe uma tareia de três em pipa, o menino esteve em coma, o país e eu inclusive ficámos de coração apertado, rezámos por si e pela sua família, perante tamanha afronta clamámos por justiça nem que fosse simplesmente a expulsão desses meliantes, e sua família, do nosso país: e vai o menino aceitar ser comprado pelos árabes; por que carga de água?

Sabe que pela sua irresponsabilidade, esses exóticos quando quiserem alcançar auto-gratificação vão sair à rua e dar uma valente porrada em qualquer pessoa, porque através de si e do seu acto sabem não haver problema nenhum, desde que acenem uns Euros na direcção do lesado/a. Rapaz, se por acaso, na vida adulta, sentir alguma sequela da porrada vinda de Bagdade, por favor, não vá aos programas de televisão aborrecer-nos com as suas divagações que serão na certa consentâneas com a sua pequenez. Desde já declaro que se o vir na RTP internacional desligarei o aparelho televisivo. De qualquer maneira espero que essas trinta (30) moedas lhe façam bom proveito.

Uma Pequena Nota 

A minha madrinha telefonou-me muito chocada porque uma jornalista que aparentemente desmascarara o negócio dos manuais escolares, disse na TVI - num programa da Fátima Lopes - que Portugal era pobre. Rebati a nonagenária dizendo que não ouvira bem, porque era impossível a Jornalista ser tão ignorante; visto que o país está na lista dos países desenvolvidos desde 1994.

A madrinha retomou a palavra e repisou “ela disse: Nós somos um país pobre” respondi-lhe que talvez ela estivesse a expressar o seu desagrado por achar que lhe pagam pouco pelo serviço que faz e por essa razão acha bonito dizer que é pobre. “Lenny, não faças de mim parva, a mulherzinha disse categoricamente: nós somos um país pobre”  cansada rematei “pronto, não somos pobres, estamos somente a atravessar uma crise e como não há mal que não acabe, dentro em breve estaremos de volta ao bem bom. A dr jornalista é de certeza uma ignorante, é uma artista sem cultura geral, talvez não viva em Portugal, ou é uma qualquer filha de emigrantes que estudou lá fora e veio para cá desempenhar o ofício de repórter”.

“Então não somos pobres, pois não? Bom, nós nunca fomos pobres, mas a verdade é que as pessoas vivem  hoje muito melhor do que antigamente, são mais livres e é por isso que não percebo tanto barulho” 

“Minha linda, somos humanos e insatisfeitos, e não dê ouvidos à reacção”

Até para a semana
     
(Imagem: A Crucificação de Sº André - Caravaggio)

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

Comentários

  1. Esses árabes fazem sempre a mesma coisa, mana, distribuem dinheiro a todos e sem olhar a quem mas atenção que tem um preço! Aqui em Moza fazem o mesmo, pagam escola aos miúdos e depois vê-se como é, né? É preciso cuidado. Homem que bate em mulher não é homem, bullies são uns desgraçados que precisam de ser castigados mas qual a razão deles serem assim? E acho que os pais desses miúdos devem ser responsabilizados, né? Violência é triste.

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    1. Olá, Carlitos!
      Essa gente compra coisas, pessoas e induções: portanto....
      Os bullies são o produto da indiferença dos seus pais e yah estes merecem ser civilmente responsabilizados. O homem que bate em mulheres é um cobarde, uma nulidade da razão.
      Mas o pior de tudo e de todos é o que se deixa comprar e ainda por cima por tuta-e-meia.

      Aquele abraço, resistente de Moza.

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  2. Quando é que o nosso presidente vai começar a ser presidente e não pop star?
    Portugal ainda padece de muitos males: violência doméstica, racismo, corrupção, jogos de influência etc. Mas tenho esperança de que com as pessoas certas a coisa mude. Amanhã temos novo presidente na américa, lenny!!!!!

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    1. Olá, Cêcê!
      Beats me!
      Tenho imensa esperança, acerca deste país chamado Portugal, tudo irá bem mesmo com as pequenezas do povo português: ninguém é perfeito, amiga.
      Desejo o melhor para os Estados Unidos da América e para o seu povo e, que mr.Trump coopere com Congresso, com o Senado e tenha a hombridade de aceitar a supervisão do seu povo.

      Beijocas

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  3. O governo português até teve a devida reacção para com o Iraque, que já removeu o tal embaixador do país. Agora esperemos que Portugal acompanhe o caso de perto já que foi dito que o Iraque iria tratar judicialmente do caso ele próprio. Seria extremamente desagradável cruzarmo-nos com os moços iraquianos em Londres, a divertirem-se...

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    1. Olá, Cristina!
      Alleluiah...por uma vez, houve fortitude testicular por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério Público.
      Achas mesmo que o Iraque vá julgar esses garotos? Corres o risco de te cruzares com eles a divertirem-se em Londres. Porca miseria!

      Ciao bella!

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  4. Lenny, desculpa a ausência mana mas mudei-me para portugal! Finalmente, estou aqui na paz de Deus, já não dava para ficar na Moza, a sério. Estou chocada de haver tanta violência na tuga, como foi que isso aconteceu?

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  5. Olá, Leila!
    Amiga, sê bem-vinda ao nosso belo país.
    Porém, vamos torcer para que dentro em breve em Moza prevaleça o bom senso.
    A violência é infelizmente, um mal que grassa em portugal, mas temos bons tribunais; percebes a diferença?

    Aquele abraço, minha amiga!

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