É do Seu Interesse Eleger o Governo Certo. Porquê? Leia Aqui


Em quê que acredita?

1- Na paz como a quinta-essência da existência humana
Nada poderia estar mais longe da verdade; porque a paz é um estado mental temporário (uma espécie de bonança), ou seja, é quando o ser humano se sente pronto para guerrear: consigo próprio, com a sua família, com o seu vizinho, com o seu opositor e eventualmente com o país vizinho.
Em tempos de guerra há quem encontre a tranquilidade, há quem enriqueça, há quem encontre a felicidade, há quem invente coisas para o benefício comum, há quem se regozije com o sofrimento humano, há quem friamente compile estudos sobre o comportamento humano nas filas de abastecimento, enfim há quem provoque guerras como forma de alcançar uma pulsão sexual.

2- Na inocência das crianças
As crianças são inocentes até começarem a entender a diferença entre o Bem e o Mal, porque logo que este conceito seja apreendido, elas passam a ser boas ou más.
Nas crianças, eu aceito e entendo que elas tenham medo da retaliação, de falhar e de morrer. Porque as crianças estão calibradas para fugir do horror sem olhar para trás; estão calibradas para morrer de tanto padecer; estão calibradas para ter pesadelos perante o terror; estão calibradas para não derramar sangue; estão calibradas para enlouquecer por não conseguirem livrar-se do cheiro da carne humana apodrecida e cheia de vermes.    
No entanto, sou cínica quando se trata de crianças soldados, crianças isco e crianças perversas, porque facilmente se envolvem na carnificina, visto que têm medo do medo.
Quando no sossego do meu lar, no plasma exibem esses meninos ou falam deles, o meu cérebro entra no modo indiferença porque o seu olhar (não importa as drogas que lhes possam ter administrado) não é de alguém ferido de dor,  nem de alguém temeroso por ter sido obrigado tão precocemente a derramar sangue humano; o seu olhar é de um oportunista sem remorsos que voltaria ao mesmo sem se questionar. O seu olhar não é de alguém que sofra de PTSD (post-traumatic stress disorder); porque se não fogem nem escolhem a morte, estes meninos são o mal.

3- Na libertação da Mulher, igualdade e fim da pobreza 
Eu sei que os reis tiranos, os facistas e a direita inescrupulosa deram origem aos ideais da esquerda na pessoa de Karl Marx/Engels.

a) Marx pretendeu liberar a mulher e as revoluções estudantis de 1968 vieram reforçar esse ideal: pronto, conseguiu-se a emancipação das mulheres, que mais raparigas acedessem à Educação; mais mulheres no mercado de trabalho; a legalização do aborto; e roubar clientes às prostitutas (quem vai querer procurar uma prostituta se hoje em dia as mulheres têm uma carteira de 20 ou mais amigos com benefícios?). Contudo as mulheres continuam sob o jugo da violência doméstica, e parece não haver maneira de a debelar porque os cretinos de esquerda gostam tanto de a praticar como os cretinos de direita.

b) A igualdade é uma falácia. Não nascemos iguais de facto. Nascem iguais os que nascem nas mesmas condições: os ricos nascem iguais, mas os pobres não nascem iguais aos ricos, só nascem iguais a si.
A lei deveria ser igual para todos; mas não é, porque depende de quanto dinheiro se tem para se contratar a defesa.
Há mulheres que fazem o mesmo trabalho que os homens, mas os homens ganham entre 20 e 25 por cento a mais que elas; mesmo havendo leis que o proíbam.

c) O fim da pobreza é outra falácia mas de proporções clamorosas; por isso a esquerda escusa de clamar que lhe vai dar um prazo de validade.
A luta deve ser a de pôr termo à miséria: fome, falta de vestuário, falta de tecto condigno, fazer leis que impeçam as companhias de serviços de interromper o fornecimento de luz, água, gás e internet.
As Câmaras e Juntas de Freguesia devem revitalizar os seus departamentos de Assistência Social (anunciar ou fazer saber nas comunidades) e os seus agentes devem ser guardiões dos mais desfavorecidos das respectivas comunidades; não para dar esmola mas para ajudar a encontrar emprego dentro da respectiva comunidade ou até sugerir mudança de actividade: o Comércio e as Indústrias da área devem começar a habituar-se a servir as comunidades locais e, as edilidades proporão incentivos para os mesmos. As pessoas sentir-se-ão apoiadas e o entusiasmo proporcionará a entre-ajuda.
O Governo deverá criar uma garantia para as companhias de serviços, sob a forma de Título do Tesouro ou Obrigações do Tesouro, para ser transaccionada internamente afim de criar o tal pé de meia para cobrir as faltas de pagamento às companhias. Quando os faltosos estivessem re-erguidos depositariam o valor da sua dívida, na Caixa Geral de Depósitos, parcelada e acrescida de um pequeno juro. Isto seria muito mais interessante que os subsídios estúpidos que não fazem nada senão empobrecer os cofres do Estado e a nação.

Todos querem trabalhar e vencer. Ninguém quer esmolas, as pessoas querem ajuda real em tempo de crise e querem devolver para assim contribuir para uma sociedade mais justa.
Tirando os casos extremos (doenças incuráveis, deficiências e malformações paralizadoras, viúvas com crianças menores, velhos com reformas até €500), nós dizemos NÂO aos subsídios gratuítos.

Vá, labute e a vitória será certa se souber escolher quem o governe, e zele pelos seus interesses.

Até para a semana

(Imagem: Palacete de S. Bento/Google Imagens)

Comentários

  1. Espero que os portugueses sigam o seu conselho porque raras foram as vezes, desde o 25 de abril, que elegeram governos de jeito. Os seus comentários quanto às sucessivas mentiras políticas vêm atempadamente e todos devíamos pensar nisto.

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    1. Olá, Anónimo!
      Da minha parte até ao dia das eleições estarei aqui a lembrar aos portugueses que "larga é a porta que conduz a perdição"=PS
      Veja só que o PS, segundo a revisão do seu plano macroeconómico, vai ter que esbanjar mais dinheiro ainda: quão seriamente pode o povo português levar o Partido Socialista de António Costa?
      O PS quer livrar-se deste governo mas, na dita revisão, promete cumprir todas as metas impostas a Portugal: o quê...?
      Cumprimentos

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  2. Olá Lenny,

    1- Paz: estamos a falar de paz enquanto "ausência da guerra" ou da utopia usual da esquerda? De qualquer maneira a única paz que existe é aquela que reside dentro daqueles que a conseguem atingir; porque na sociedade em geral não pode haver paz quando mulheres levam pancada dos maridos, pais, irmãos, namorados, amigos coloridos etc; quando há doenças que se poderiam curar mas economicamente falando não interessa fazê-lo, quando os valores familiares estão no esgoto, quando se matam bébés em nome de uma falsa liberdade (porque depois fica-se preso pelos grilhões da culpa) etc etc. Falo das sub-guerras que assolam as pessoas todos os dias.

    2- A falácia da igualdade é tão fácil de refutar e no entanto muito poucos o fazem, porquê? Porque serve de bandeira a todos os espectros políticos.
    Disseste que os ricos nascem todos iguais: não, não nascem. Alguns ricos nascem mais amados que outros; mais negligenciados que outros; mais fortes que outros; mais saudáveis, mais espertos, mas linguarudos etc etc. Por isso, nem entre os seus pares os seres humanos nascem iguais. Mas como disse, é politicamente correcto dizer que sim.

    3- Há crianças maléficas, mentirosas, por natureza. Dói admiti-lo mas a verdade geralmente dói.

    4- A mulher hoje é tão prisioneira da sociedade quantos antes da emancipação, só que num nível diferente, com uma intensidade diferente. E depois se formos a juntar mais uma evidência da desigualdade: nem todas as mulheres do mundo foram na conversa do Marx e da revolução hormonal estudantil de 68.

    Se houver algo que não faça sentido no meu comentário, peço perdão mas estou com um pouco de pressa - como bem sabes, Lenny.

    Bom trabalho e beijocas

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    1. Olá, Max!
      Max, não te preocupes faz tudo sentido; se eu entendi por supuesto que os leitores entenderão.

      Esse tipo de bandeira constitui um abuso e é vergonhosa. Enche-se a boca para declarar que as bolsas de pobreza estão a aumentar cada vez mais e orgulhosamente, ano após ano, repete-se a mesma lenga lenga raiando o idiótico. Como é possível que não se tenha ainda um plano de combate que não envolva subsídios, os quais tornam as pessoas ainda mais pobres?

      Não haverá paz nunca; a ausência de uma guerra generalizada não significa que algures não haja seres humanos a sofrer os piores horrores e mesmo que ás vezes uma pessoa se queira alhear ou mesmo ignorar não o poderá fazer a todo o tempo; por isso enquanto permitirmos que a minoria inflija sofrimento sobre a maioria, a paz é um estado mental que bastas vezes será abruptamente interrompido por pensamentos de revolta.

      Ai as mulheres...que posso eu dizer? Somos tudo aquilo que não somos: o tempo (Trade Mark)

      Beijocas

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