Passos Coelho e os Invasores da Era Moderna



Não quero, não preciso nem tão pouco irei fingir que simpatizo com a causa dos “Black and Brown boat people”.
Não lhes reconheço nenhum direito humano porque são invasores da pior espécie: impõem-se ostensivamente; 2/3 são impostores e ao serviço do terror islâmico, são ilegais e não fazem prova nenhuma de que estejam a ser política e religiosamente perseguidos nos seus países de origem.
De todo este contrabando marítimo de carne humana, eu só lamento que crianças estejam a ser arrastadas, e por vezes “ofertadas” ao mar, unicamente para acrescentar uma dose de tragédia a todo este imbróglio, com o intuito de puxar pelo sentimento dos cidadãos europeus: golpe baixo e deplorável.

Sua Excelência o senhor primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, está a enviar sinais contraditórios porque no auge da crise, encorajou os jovens portugueses a emigrarem legalmente e a fazerem pela vida.
Sua Excelência o senhor primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, está a exibir uma disfunção cognitiva assaz perturbante porque durante a campanha eleitoral declarara-se um africanista e, por outro lado, quando pessoas idóneas das ex-colónias pretendem visitar legalmente os seus familiares neste país são obrigados a passar por um processo burocrático que chega a durar um mês para uma estadia de 30 dias em Portugal.
Mas, enfim, tudo bem, a lei é para se cumprir e, nós portugueses que temos familiares moçambicanos seguiremos os trâmites legais sem protestar.
Pois Portugal, que em tempos fora um dos maiores Impérios do mundo, é actualmente insignificante nos circuitos europeus, por isso compreendo que tenha na certa recebido quotas da UE relativamente à entrada de indivíduos das ex-colónias; porque não quero crer que toda a burocracia envolvente para obter um visto de entrada, seja para fazer pagar os cidadãos daqueles países pelos erros ideológicos (comunismo puro e duro) dos dirigentes independentistas.

E agora chega-me aos ouvidos que Portugal - cujo primeiro ministro pediu aos seus cidadãos que emigrassem por falta de emprego e, cujas leis dificultam a entrada legal de cidadãos das ex-colónias (que partilham semelhanças culturais e laços de sangue) - já alberga refugiados vindos de países como a Nigéria e o Senegal; que recebeu a pedido do aliado EUA turras vindos de Guantánamo; que a pedido da ONU (países árabes e muçulmanos) aceitou “estudante” sírios. Mas justo agora que a Líbia nos apresentou um cenário calamitoso acerca dos “migrantes do mediterrâneo”, Portugal vai perante a UE dobrar a espinhela e receber uma quota de 704 “black and brown boat people”.

É verdade que nunca falhei uma votação para o parlamento europeu; mas claramente este acto é a revelação do quão desmiolada eu sou, porque não faz sentido nenhum que eu continue a cometer o mesmo erro, vezes sem conta, ao eleger um bando de idiotas que se senta em Bruxelas imbuído do espírito de destruição dos valores da essência europeia. Este bando de taralhoucos, aquando do Tratado de Lisboa, recusou-se a declarar a Europa como um conjunto de países Cristãos; por que será?
Já alguém reparou que dos países árabes e do Golfo só a Jordânia e o Líbano é que recebem os deslocados de conflitos armados no Médio-Oriente? Pois é, os Ashemitas estão, eles próprios, refugiados (uma prenda inglesa) em 80% do território histórico de Israel; pois são originariamente da Árabia Saudita. Esta mancomunada com outros países muçulmanos criou um saco azul que compra qualquer deputado da UE (sénior, júnior e caloiro).

É verdade que Massamá é derivado do árabico Mactmã; é verdade que é a residência de Sua Excelência o senhor primeiro ministro Pedro Passos Coelho; é verdade que é uma freguesia de classe-média alta e remediada; é verdade também que nesta freguesia vivem pessoas de todas as cores e credos, mas só porque o premier beneficia desta experiência maravilhosa, não deve tripudiar sobre uma votante do PSD – que sou eu – porque não lhe dei carta branca para o senhor primeiro ministro aceitar ordens nem pedidos absurdos de gente desatinada que se senta em Bruxelas.
Se a Espanha, Inglaterra e França puderam dizer “não”; porque razão vai Portugal aceitar essa empreitada? Fomos nós que convidámos essa gente, a vir para cá? Será que Portugal é Israel (bobo da festa) da Europa? Então porque razão os querem enfiar pela nossa goela abaixo?
Será que os Árabes estão a fazer promessas financeiras a Portugal, sendo o primeiro pagamento o tão propalado patrocínio ao Benfica?

Eu sugiro que devessem meter os “black and brown boat people” num paquete de luxo e lhes proporcionassem uma viagem de sonho até aos países árabes e muçulmanos, que partilham quase tudo com eles.
Nós não os conhecemos, não desejamos fazer qualquer tipo de amizade com foras-da-lei, não lhes reconhecemos nenhuma utilidade pois não há trabalho nem emprego para premiar ilegais e finalmente: não queremos madrassas secretas no nosso país.
Uma pergunta: porquê que no auge da matança dos cristãos na RCA, a ONU não sugeriu que a Europa e EUA recebessem mulheres e crianças? Aha, estas estavam a ser guardadas para que soldados franceses as violassem, né?

Senhor Primeiro ministro, não nos lixe com essa história de questões humanitárias, direitos humanos, luta pela custódia de desprotegidos tolos, só porque está de olho nos fundos da UE. Não sei se V. Exa sabe que ao receber tais fundos está de facto a comprar 704 potenciais terroristas.
Como votante do seu Partido, desaconselho-o a que prossiga com tal aquisição, porque  um dia, num futuro muito próximo: um desses expatriados mal intencionado poderá vir a cometer um acto hediondo em solo português, no nome de Alá e do profeta Maomé; fazendo com que durante muito tempo vivamos marcados pela memória de estilhaços, corpos e roupas ensanguentados de gente que fora futilmente abatida.
E como o senhor primeiro ministro fora o receptor dos fundos, até à sua morte lavará as mãos mil vezes por dia e o que quer que esteja a manchá-las não sairá.
Dizem-me que na sua biografia, pode ler-se que “busca avidamente o conhecimento”, pois bem, para mim, o senhor será um halfwit se, arrogantemente, fizer uso do meu voto para promover a entrada orquestrada de ilegais, em vez de se indignar e gritar nããããão!

 Até para a semana

Comentários

  1. Olá Lenny,

    Não sabia a etimologia de Massamá: obrigada por nos ensinares algo novo.
    A segurança nacional é algo que nunca é mencionado nos programas eleitorais em Portugal: é como se o país vivesse fora da realidade. E o mais interessante é que o povo também parece não se questionar acerca disso, embora seja um assunto de importância capital. De que servirão os subsídios e todas as mentiras eleitorais se no futuro o país se vir envolvido numa guerra contra o terrorismo?

    Levantaste uma questão importante: agora que a companhia aérea dos Emiratos Árabes está a patrocinar o benfica, que mudanças começarão a ocorrer em Portugal? Lembremo-nos de que o Barcelona desistiu do contrato com a Qatar Airways por causa das exigências que acompanham tais patrocínios. A ver vamos...

    A infiltração de militantes do ISIS, do Hamas e outros, é uma realidade para a qual a Europa não tem soluções; e em vez de se preocupar com isso, continua obcecada pelo médio oriente: que tristeza. Bem, eu sempre tenho opções em caso de guerra...mas e os que não têm? Alguém pensa neles?

    Bom trabalho, Lenny :D.

    Beijocas

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    1. Olá, Max!
      A Europa é uma piada. Os cidadãos não são consultados quando se trata de assuntos tão importantes como: Quais serão as consequências de aceitar ilegais em número tão elevado? Pois algumas dessas pessoas podem ser criminosas nos seus países de origem e agora compraram o seu passe de fuga.
      Os políticos parecem esquecer que quando votamos neles, não estamos a dar carta branca, estamos a contar que em questões tão cruciais como o terrorismo, eles não percam nunca a noção de perigo.
      Quando se trata de Segurança Nacional e dos cidadãos, o bom senso acompanhado de cautela quasi-obsessiva é a profilaxia do caos.
      Se acontecer uma porcaria qualquer devido a eventuais infiltrações quem pagará, será sempre o elo mais fraco: o povo.

      Bjcas

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  2. Portugal precisa de ter mais espinha dorsal.

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    1. Olá Anónimo!
      Seria interessante que assim fosse; mas o dinheiro, o idealismo ideológico e a corrupção fazem com que muitos percam a identidade nacional e o objectivo principal: servir o povo.
      Dizem que no ano passado de cento e tal pedidos de asilo vindos da UE, Portugal concedeu quarenta e pouco. É razoável? Não porque numa altura em que os portugueses estão a viver debaixo de extremo sacrifício, não acho justo nem decente estarmos a albergar estranhos. Em tempo de vacas magras, devemos olhar para os portugueses mais afectados pela crise.
      E mais, esta história de acoitar ilegais por questões humanitárias, não é o mesmo que partir o pão com um timorense, angolano, moçambicano, guinense, são tomense, brasileiro e cabo verdiano mesmo em tempos difíceis, porque com estes há uma história e um passado comuns.
      Obrigada pelo seu comentário.

      Cumprimentos

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  3. Feliz aniversário, Etnias! Gostei do cabeçalho, manas. Olhem, que nunca parem de blogar e de nos fazer rir com a vossa irreverência; a política com vocês é divertida! Um grande abraço
    Um Leitor de há anos

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    1. Olá, Anónimo!
      Caríssimo muito obrigada!
      Aqui neste espaço gostamos de debater sobre tudo e sempre com a mente aberta e receptiva a tudo que seja debatível :-)
      Por favor continue a passar por aqui
      Um abraço

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    2. Olá Anónimo :D!

      Obrigada pelas felicitações e por nos ler todos estes anos :).
      Continue entre nós.

      Um abraço

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  4. Parabéns, Etnias!! Ó lenny, o blog não fica mais alegre com o novo cabeçalho? Adorei!!! :-))))
    Meus amores, portugal se não se põe a pau vai-se lixar e bem ao receber essa gente. Eu tenho familiares em moçambique e sempre que querem vir aqui é um ai jesus! Eu sei que moza não alinha com muitas das decisões tugas mas e o brasil alinha, portugal tem a certeza?
    Meus amores, Shabbat Shalom e mais uma vez, parabéns!!!!!

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  5. Hey,hey,hey..!
    Mas é temporário como algumas das medidas implementadas pelo governo português.
    Eu sei que os governos comunas em Moza e em Angola tomaram umas atitudes tipo USSR quando se trataram os acordos de imigração; mas caramba se qualquer um pode ser asilado neste país, porque não relaxar um pouco as exigências para obtenção de um visto turistíco, para a malta das ex-colónias? Juro que não compreendo...
    Olha eu estou por tudo, se querem receber estranhos a troco de uns tostões: go ahead!
    Se esses "convidados" interferirem com a minha vida, eu armo-me em racista e digo: vai para casa da mãmã, vai para casa da mãmã!
    Shabbat Shalom, sweetie!

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  6. Feliz Aniversário, Etnias! Que contes muitos.
    Lenny e Max, continuem com o excelente trabalho!

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  7. Olá, Cristina!
    Muito obrigada pelo teu apoio. Contamos estar aqui daqui à 8 anos.

    Bjcas

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  8. Parabéns Etnias!! Que este blogue maravilhoso conte muitos e que daqui a 8 anos ainda por cá esteja!
    Faço das palavras da max as minhas: porque raio nunca se fala de segurança nacional nas eleições portuguesas? E olhem, as nossas autoridades já frustraram muitos ataques e tentativas de infiltração! Enfim. Mas concordo que não devemos aceitar essa malta, não depois do que o ISIS anda para aí a confessar! Lenny, óptimo, óptimo e óptimo!

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    1. Olá, Celeste!
      Não se fala de segurança nacional nas eleições portuguesas porque os políticos portugueses estão ainda traumatizados com a PIDE-DGS: o facto de pensar em espiões e no seu mais que precioso trabalho, para os portuguese politicians é um nightmare.
      Sei bem e dou os parabéns a esses bravos guardiões do nosso jardim a beira-mar plantado.
      obrigada pela tua presença neste nosso pequeno e maravilhoso espaço.

      Aquele Abraço

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