Os presidentes Bush e Obama compreenderam a necessidade estratégica de seguir cada e toda a actividade em África. O Presidente Bush criou o AFRICOM e o Presidente Obama certificou-se de que o Comando Africano tivesse uma presença mais relevante no continente. Agora só teremos de ver se a Administração Trump compreende a importância de continuar o legado das duas prévias administrações no que toca à política americana para África.
Na semana passada, Scott Morgan falou da região do Sahel (e inclusive foi citado num artigo senegalês acerca do assunto) e da Nigéria; e eu reitero que a América precisa de seguir Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Namíbia. Estes países representam uma ameaça à Segurança Internacional.
Há já um tempo que nos acostumámos a falar dos países africanos sob um ponto de vista meramente económico, de caridade e cultural; e por esse motivo a comunidade internacional contribuiu para o presente conjunto de problemas que aflige o continente:
- Corrupção (ensinado e promovido pela União Soviética) que delapida o continente
- Islamização (com raízes na corrupção) – em troca de incentivos monetários, foi permitido a elementos oriundos do Médio Oriente que construíssem de forma indiscriminada mesquitas e madraças que treinam, e contribuem para, o departamento africano da Jihad Global
- Lavandaria Jihadista – a Al-Qaeda & Cª e o Hezbollah usam dignitários africanos (e suas famílias) como testa de ferro. Usam-nos para lavar dinheiro: os dignitários e família compram empresas no Ocidente, depositam fundos nos bancos ocidentais, investem em corporações, tornam-se accionistas, investem em e compram empresas da media, compram propriedades etc com fundos do AQ e Hezbollah
- Compra e Venda de Armas – a palavra na rua é que certas ex-colónias portuguesas têm estado a comprar armas alegadamente para se prepararem para qualquer eventualidade numa região volátil. Mas só que há um detalhe: a maioria dessas armas acaba por ser transferida para a Coreia do Norte (sócia do Irão) via Namíbia
- Empresas libanesas controlam a indústria da defesa de certas nações africanas – este é um assunto de extrema delicadeza não só para o Ocidente como também para a União Africana (já que a soberania e defesa de alguns dos seus estados-membros está sob controle estrangeiro, uma situação que precisa urgentemente de ser revertida).
Este é um assunto sério. A administração Trump disse que um dos principais objectivos da sua política externa é o combate ao terrorismo islâmico; logo, há que se concentrar em África – e não no Médio Oriente.
United States Africa Command, in concert with interagency and international partners, builds defense capabilities, responds to crisis, and deters and defeats transnational threats in order to advance US national interests and promote regional security, stability, and prosperity. - AFRICOM
Não será uma tarefa fácil porque os líderes africanos são apoiados por uma rede que está profundamente ligada a elementos islâmicos que promovem o caos em África afim de poderem prosseguir com os seus negócios corrosivos. Torna-se cada vez mais óbvio que é urgente limpar a casa mas a questão é: por onde começar? Quem são os verdadeiros jogadores e quem são os testa de ferro? Quem atingir primeiro? Como é que a limpeza irá afectar a economia local e o cidadão comum?
(Imagem: Leopardo à beira da água [Ed.] - Google Images)
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