Bem-vindos ao ano novo. 2016 promete ser bastante interessante e, cá estaremos para dissecar o mundo. Contudo, como ainda estamos no espírito de celebração, esta semana irei com mais calma e abordarei de leve dois assuntos que captaram a minha atenção à medida que 2015 se despedia de nós: a renovada Irmandade entre os Católicos e os Judeus mais o Chutzpah da Hillary Clinton.
O Amor Fraternal entre Católicos e Judeus
Em Dezembro foram feitas duas declarações curiosas:
1. A Igreja Católica, mais precisamente o Vaticano, emitiu um documento reafirmando que os Judeus são “os nossos irmãos mais velhos” (Papa João Paulo II) e os nossos “Pais na Fé” (Papa Benedicto XVI); que Jesus foi de facto um Judeu que viveu de acordo com a Tradição Judaica; e que as Judeus não são mais alvo de conversões.
2. Um Grupo de Rabinos Ortodoxos, tal como Maimonides e Yehuda HaLevi outrora, reconheceu que “o Cristianismo não é nem um acidente nem um erro, mas um resultado da vontade divina e um presente para as nações. Ao fazer a separação entre o Judaísmo e o Cristianismo, Deus quis a separação entre parceiros com significantes diferenças teológicas, não a separação entre inimigos. (..) Nós compreendemos que há espaço no Judaísmo tradicional para olhar para o Cristianismo como parte do Plano de Deus para a humanidade, como um desenvolvimento a partir do Judaísmo feito segundo a vontade de Deus,”.
Estas duas declarações são de uma importância capital dado o presente contexto mundial:
- A luta contra a Jihad Global
- A tentativa palestiniana de falsificar a identidade de Jesus
- A corrupção moral generalizada
- O Fim dos Dias
Finalmente, o Plano de Deus começa a ganhar forma. Ambos os lados só levaram mais de 2,000 anos a compreender o que Deus Queria quando transmitiu a profecia a Isaías. Mais vale tarde do que nunca.
O Escândalo dos Emails de Hillary Clinton
Este escândalo é um dos casos políticos mais divertidos de sempre. Vamos lá ver: a Sra Clinton, enquanto Secretária de Estado, utilizou um servidor privado inseguro (colocado na casa-de-banho da sua casa) para enviar e receber emails (muitos dos quais continham informação secreta) quando ela era suposto utilizar o servidor seguro do Departamento de Estado; e agora esta senhora deseja ser Presidente dos Estados Unidos da América. O que é que está mal neste cenário? Tudo.
Já foram escritos vários artigos acerca deste assunto (pesquisem no Google, se assim o desejarem), por isso não vos vou maçar com detalhes; não obstante, há alguma perguntas a serem feitas:
- Se as mulheres votarem na Sra Clinton somente por se tratar de uma mulher (mesmo depois dela ter sido [isto se ainda não o fôr] uma ameaça à segurança dos EUA), o que é que isso diz do eleitorado feminino?
- Sabendo acerca da bagagem dúbia que a Sra Clinton carrega, o DNC decidiu apoiar a sua candidatura para presidente; o que é que isso diz do Partido Democrata?
- Em 2008, quando Hillary Clinton lutou para ser a nomeada Democrata à corrida Presidencial, o campo que se opunha ao seu organizou activistas para perguntar aos eleitores se gostariam mesmo de a ver envelhecer perante os seus olhos (se bem que nunca entendi bem essa estratégia porque todos eles envelhecem, e mal, diante os nossos olhos): o que é que mudou? Porque é que em 2008 não estavam dispostos a vê-la "envelhecer perante os seus olhos" mas em 2016 já estão?
- Porque é que a Sra Clinton pensa que merece ser Presidente quando ela aparenta ter abusado do poder no Departamento de Estado para ganho pessoal? Se ela alguma vez fosse eleita Chefe de Estado, nada nos poderia garantir que ela não fosse abusar da sala oval para beneficiar a família da filha, os seus amigos, as suas ligações e todos aqueles que contribuíram para a fundação do seu marido (uma organização que, segundo peritos, só dá 10% do total dos donativos para caridade).
Eu também gostaria de ver uma mulher na Casa Branca – já que, neste aspecto, a América está bastante atrasada; contudo, não gostaria de lá ver uma mulher com um passado político questionável porque já vimos o que políticos que se envolvem em negociatas dúbias fazem aos países (e.g. Lula da Silva e Dilma Rousseff do Brazil; José Sócrates de Portugal; Ehud Olmert de Israel; Robert Mugabe do Zimbabwe; Jacob Zuma da África do Sul; Cristina Fernández da Argentina; Mário Maduro da Venezuela et al). As tretas feministas não deveriam ser colocadas acima do interesse e segurança nacionais.
Os dois assuntos acima mencionados prometem um 2016 excitante. Por isso, senhoras e senhores, juntem-se a nós porque continuaremos a dissecar tudo o que nos rodeia. Mãos à obra.
(Imagem: O Beijo - Mihály Zichy)
[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]
Eu sempre fui a favor de relações próximas entre as duas comunidades porque afinal somos irmãos! Afinal, Jesus era judeu e jamais nos poderemos esquecer disto! Deus nos valha a todos porque o som da crítica já se faz sentir em todos os quadrantes, e o mais curioso, Deus me perdoe, é o próprio Santo Papa não dizer nada! Sabemos que é jesuíta, mas agora enquanto líder da santa igreja há que estar acima de denominações...
ResponderEliminarRezarei por Hillary Clinton porque é óbvio que o diabo tomou conta da sua alma! Bom fim de semana a todos.
Olá Maria Jô :D!
EliminarNão, não nos esquecemos disso. Sem querer desrespeitar a figura papal, este Papa é demasiado político, fazendo-me lembrar os padres vermelhos. Não gosto da maioria das suas posições e ainda por cima, ele parece-me racista. Ah se Marquês de Pombal estivesse por perto...
LOL LOL coitada da Hillary Clinton, não diga isso. Ela é só mais uma esquerdista oportunista: já são tantos, não é?
Maria Jô, obrigada pelo seu comentário :D.
Cumprimentos