Quatro Homens Santos de Albrecht Dürer |
A religião pode ser um assunto fétido; mas algumas religiões conseguem ser odorosamente mais ofensivas que outras...
Convido-vos a viajar no tempo até ao dia 12 de Setembro de 2006.
O Papa Bento XVI, numa conferência na Universidade de Regensburg (na Alemanha), citou Manuel II Palaiologos, um Imperador Bizantino, que disse em 1391:
“Mostra-me simplesmente aquilo que Maomé trouxe de novo e encontrarás somente o mal e coisas desumanas, tais como a sua directiva de disseminar pela espada a fé que pregava"
Como o mundo, em 2006, lutava no Afeganistão há 5 anos e no Iraque há pouco mais que 3 anos; a citação do Santo Padre foi uma espécie de problema diplomático (ainda que a maioria do mundo concordasse com ela - perguntem aos Nigerianos) e suscitou a ira dos políticos e líderes religiosos Islâmicos que disseram que as palavras do papa eram uma "descaracterização insultuosa do Islão".
Claro, o papa pediu desculpa afirmando que o comentário citado em nada reflectia a sua opinião.
Agora venham comigo até ao dia 9 de Janeiro de 2012.
O Mufti Sheikh Muhammad Hussein (visto como um líder moderado), dirigindo-se ao Palestinianos, citou uma passagem do Hadit da autoria do Profeta Maomé:
“Os Judeus esconder-se-ão atrás das pedras e das árvores. Mas as árvores e as pedras irão gritar: ó Muçulmano, ó servo de Deus, há um Judeu escondido atrás de mim, por isso vem e mata-o."
Como o mundo, por uma questão de conveniência, decidiu por ora deixar os Muçulmanos em paz e, esta citação atinge os Judeus, a media Ocidental nem se deu ao trabalho de divulgar esta notícia; os políticos não quiseram condenar este Mufti; os Cristãos ficaram caladinhos e a Igreja Católica, com certeza por uma questão de RP, ignorou o assunto sob pena de lhe relembrarem a Conferência de Regensburg. Quanto aos líderes políticos & religiosos Islâmicos, estes não só devem ter aplaudido como também optaram por olvidar que este óbvio incitamento à violência é uma "descaracterização insultuosa do Islão".
O Mufti, claro, não se desculpou e ainda teve a coragem de afirmar que o Hadit é que apela à morte dos Judeus, não ele; acrescentando que "Eu não posso mudar o Hadit".
É fácil fazer uma rápida correlação entre os dois líderes religiosos: ambos fizeram citações controversas com uma determinada intenção; quanto à responsabilidade na escolha das citas, ambos sacudiram a água do capote.
Contudo, há uma grande diferença entre os dois sacerdotes:
a) O Santo Padre citou um Comentário Político baseado nas observações e experiência com os seguidores de Maomé. Ele não citou a Bíblia Judaico-Cristã.
b) A Sacrílega Mente citou um Texto Religioso Islâmico. A religião serve para controlar os impulsos animalescos dos Homens; por isso, qualquer texto que encoraje o contrário reflecte a natureza nefasta da religião à qual deu à luz.
No fim de contas, o que é que o Mufti Hussein provou com a sua citação racista? Simplesmente provou que a mensagem subliminal transmitida pelo Papa Bento XVI acerca do Islão, infelizmente, estava 100% correcta.
Mas bah, guria.
ResponderEliminarÉ lamentável a citação do Mufti Hussein, posto que nem mesmos os islâmicos têm um consenso sobre o
Hadith; existem hoje os chamados "seis livros", coleções de afirmações do profeta Maomé, mais ou menos aceitas pelas autoridades islamicas e no decorrrer dos tempos, outros livros foram abandonados por suspeita ou certeza, de conterem ditos não proferidos pelo profeta...Ora quem nos garante que a citação de Mufti algum dia, saiu da boca do profeta?
Oi Diler :D!
ResponderEliminar"É lamentável a citação do Mufti Hussein, posto que nem mesmos os islâmicos têm um consenso sobre o
Hadith; existem hoje os chamados "seis livros", coleções de afirmações do profeta Maomé, mais ou menos aceitas pelas autoridades islamicas e no decorrrer dos tempos, outros livros foram abandonados por suspeita ou certeza, de conterem ditos não proferidos pelo profeta..."
Concordo.
"Ora quem nos garante que a citação de Mufti algum dia, saiu da boca do profeta?"
Exactamente! Pela história do profeta e pelo pouco que li acerca dos seus interesses e estratégias, não me parece que ele escrevesse algo tão específico em relação aos Judeus...este citação soa a algo que pudesse ter sido escrito na mesma altura em que Jerusalém (de repente) virou o 3º pilar do Islão (quando no Al-Quran a cidade nem sequer é mencionada)...por razões políticas, claro.
Diler, excelente comentário: obrigada :D!
Um abração
Na minha opinião não foi o profeta Maomé quem escreveu esta passagem; que não passa de um remendo ao Hadith para manipular a opinião muçulmana em relação a Israel e aos judeus. É vergonhoso ver ao que o mundo chegou: fechar os olhos à história e continuar a calar-se perante o anti-semitismo e o ódio...mas também Israel não precisa da simpatia ocidental, porque vencerá sempre - Barukh Hashem!
ResponderEliminarEis a importância da Igreja Cristã evangelizar o mundo: é necessário reduzir o poder do islão e a sua influência no mundo (principalmente em África).
ResponderEliminarOi Max,
ResponderEliminarÉ lamentável o que vemos nas religiões...
As pessoas estão cegas! e nem ao menos se movem para a verdade. Afinal, qual o papel da religião? colocar uns contra os outros? provocar o ódio, a separação, a guerra? tudo isso para mim parece uma grande loucura...
ensina-se a não pensar, a não questionar, a ser mal, a depreciar os outros...sem palavras!
bjs
Olá Anónimo :D!
ResponderEliminarPois é, também desconfio do mesmo. E claro, do mesmo modo fico chocada com a memória curta do mundo...
Baruch Hashem, mesmo!
Obrigada pelo seu comentário :D.
Um abraço
Olá Africana :D!
ResponderEliminarIsto é que eu chamo um comentário curto e grosso: adorei!
Muito obrigada pela lufada de ar fresco :D.
Um abraço
Oi Dri :D!
ResponderEliminarÉ extremamente lamentável e uma insanidade total.
A religião deveria elevar o espírito humano e não condená-lo à mais baixa das condições...
Obrigada, querida, pelo teu comentário brilhante :D.
Beijinhos