Covid-19 em Portugal: Estamos em Guerra


De Lenny Hannah

Juro que não entendo a mentalidade das pessoas que estão no governo (não me refiro às tropelias do pequeno Joãozinho Galambas: coitadinho desse homenzinho!), falo sobre aqueles que verdadeiramente se preocupam com a condução dos negócios deste país. 


Eu sei que a esquerda conseguiu, na sua trôpega opinião, incutir na mentalidade das pessoas a noção de que os textos sagrados não passam de historietas para mentes básicas quiçá dementes; contudo num desses livros há uma passagem que diz:


“Não havendo sábia direcção o povo cai; mas na multidão de conselheiros há segurança”


Pois é, eu vi e ouvi na televisão um médico a dizer que como os casos de COV-19 estavam a decrescer para níveis controláveis, o governo deveria ponderar sobre a reabertura das fronteiras para o turismo...Ora bem, digam-me cá uma coisa: alguém no governo/administração pública prestou atenção a este conselho? 


Ninguém quis saber e se o ouviram na certa, entre sorrisos, comentaram dizendo “profeta da desgraça”. 


Eu já estou vacinada. Após a segunda dose, lá resolvi aceitar dois convites pendentes: ir almoçar à casa de uma amiga. 


Insolitamente, no comboio da linha de Sintra, vi-me na obrigação de fazer uso da rispidez para explicar a um grupo de turistas franceses que deveriam tapar o nariz com a máscara durante toda a viagem de comboio para sua protecção e dos outros passageiros; embora o que  me apetecesse realmente dizer era “os nossos números baixaram consideravelmente, por isso não nos venham contaminar”!


Enfim… depois, novamente no Rossio tive que dizer a duas escanzeladas de Espanha que traziam a sua máscara ao pescoço, que o uso da mesma era obrigatório em Portugal e pedi que se afastassem do meu cangote, porque mesmo estando numa fila a distância social tem de ser observada a todo o custo.


Ora, eles são franceses, espanhóis, ingleses (foram chamados a regressar a casa, graças a De*s) e outros que tais, que pela segunda vez (lembram-se de Agosto do ano passado), apesar da indescritível aflição, resolvemos receber em nosso território; e a porcaria dos casos aumentou novamente e as mortes voltaram a ser notícia.


Mas o que é preciso fazer, dizer ou pior ainda: quantas pessoas mais, têm de ser contaminadas e mortas pela arma COV-19 até as autoridades portuguesas entenderem que estamos em tempo de guerra?


A indústria hoteleira e seu lobby tenham sapiência, façam negócios, mas neste tempo terão que se sujeitar a ganhar menos para se manterem à tona, para tal atraiam turistas portugueses, porque as bactérias locais conhecem-se e assim o mal (mortes e sequelas) não será tão irreparável.

  

Senhor Primeiro-ministro António Costa, Administração Pública, grupos de pressão, Povo Português, caros sabichões e excelentíssimos idiotas: estamos em guerra, vamo-nos proteger até que todos entendam a mecânica e funcionamento desta “malaise” global, multicultural e multilateral.


Nunca é demais frisar e, não possuo um resquício de pessimismo em mim, mas o facto é que: estamos em guerra.


Viva a sabedoria, viva a sensatez e longa vida para o povo português!



Até para a semana



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Comentários

  1. Olé Lenny,

    Quando se põem os ovos no cesto estrangeiro é o que dá. O Governo português deveria mas é investir mais no povo português: aumentem o salário mínimo para €1000, e incentivem o povo a gastar cá dentro durante o período da pandemia, porque isto vai ficar por aqui até as vacinas polivalentes sairem (e isso vai demorar pelo menos 5 anos).

    Há que ser criativo, mas a criatividade é algo que falta na Tuga.

    Beijocas e Shabbah Shalom

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  2. Parece que a coisa está mal em Lisboa. Eu vejo a mão de D-us nisto tudo!
    Shavua tov, lenny.

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  3. E a Índia anunciou que a variante Delta Plus já está em Portugal. É uma variante ainda mais feroz que a Delta: se é assim, então vamos ter um inverno tenebroso.

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