Artistas: os Vossos Ideais Políticos Não Nos Interessam


Artista é todo aquele que foi dotado de um dom e, devido a este, o seu estatuto confere-lhe o privilégio de conquistar público de todas as facções políticas, porque no desempenho das suas funções, as emoções que suscita são transversais a muitos seres humanos. Por tudo isto, é-lhe aconselhado refreamento na ênfase declaratória das suas posições políticas. Pode-se argumentar que sendo uma pessoa, o artista tem todo o direito de imiscuir-se publicamente no âmbito da política, é um facto, mas estará ele preparado para abdicar de uma boa fatia do seu público?

Ora, o presidente americano empossado no passado dia vinte, durante as primárias como candidato, atravessou todo o processo de escrutínio culminando na sua eleição pelo povo americano, como seu digno representante: o voto é decisivo.

  • Que foi aquele pobre espectáculo em Washington DC por parte dos jovens desocupados no dia da tomada de posse do presidente Trump?
  • Que estupidez foi aquela por parte dos artistas americanos?
  • Que significam as marchas encabeçadas por um bando de lunáticas mal fornicadas?
  • Qual o significado desta anarquia e berraria colectivistas? 
  • Que pretende a esquerda internacional obter com esta incongruência descomunal? 
  • Quem está a financiar esta histeria infrutífera e desconexa?

É sobejamente sabido que a esquerda internacional é apologista da selectividade intelectual e de voto: a esquerda assume compulsivamente que só o seu discurso é inteligível, quem não for esquerdista é obtuso por natureza.

A esquerda enche a boca quando menciona as palavras democracia e povo, contudo a sua impetuosidade é debruada com laivos de demagogia: quando o povo vota por algo que serve os interesses da esquerda, o povo é soberano; quando o povo vota contra as expectativas da esquerda, o povo é mal esclarecido, ignorante, quiça imbuído de sentimentos menos nobres.

A esquerda internacional convencionou que o povo só pode dar um basta às políticas de direita; mas jamais em tempo algum, deverá desistir ou fartar-se do modelo de esquerda, visto que permanecendo-se ainda no processo revolucionário, o povo não tem o direito de bater em retirada, nem de votar contra a recomendação socialista antes da criação da sociedade igualitária que é a finalidade infindável da Internacional Socialista (IS).

Não adiantou de nada, a IS ter comprado a Media internacional, os artistas e até servir-se do homem comum através da propaganda de boca para denegrir o candidato Donald Trump. Não obstante, o povo americano, em Novembro passado, disse basta na pessoa das mulheres, dos negros que não são parte dos “black lives matters” nem gangsters, dos latinos legais, dos operários fabris (da quase ex-indústria) e das gentes das berças que nunca antes haviam valorizado o uso do voto. Tal qual a infindável revolução socialista, os métodos utilizados pela esquerda internacional ainda não mudaram e francamente quem no seu perfeito juízo vai, eternamente, ouvir e seguir orientações do sindicato da esquerda milionária?

Meus caros esquerdistas vocês começaram a ser irrelevantes no dia em que a vossa ganância deslocalizou a indústria para a China sobrepondo-se assim os vossos interesses aos dos trabalhadores americanos e europeus. Na vossa ânsia de enaltecerem um país comunista puro e duro, de caminho lixaram África, onde todos os governos sem excepção são duma esquerda atroz, que a IS mantém no poder a troco de dividendos partilhados com os vis que governam o lugar de África. Os corruptos africanos encorajados pelos seus camaradas mantém o seu pé no cangote do povo, enquanto aguardam instruções do quartel general da esquerda sobre a próxima experiência a ser feita no continente negro.

Ó pá, se o populismo for o princípio do fim da ilusão da sociedade igualitária e tretas que tais, é certamente uma excelente táctica. E daqui aproveito para advertir a esquerda internacional de que, tal como eu, milhares de pessoas não aceitam nem aceitarão mais as indicações de artistas oportunistas, ridículos, botoxados, sem pudor, violentos, casca grossa, incultos e feiosos.

Senhores artistas cinjam-se à representação, não nos interessam os vossos ideais políticos, aceitem o plebiscito e que o presidente Trump está para durar a legislatura. Ah... por favor, fechem a matraca.

Até para a semana  
     
(Imagem: Marcha das Mulheres para Versailles - Google Images)

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

Comentários

  1. Olhe, para mim foi um desapontamento ver que pessoas como a Madonna e a Charlize Theron são mal fornicadas apesar das longas sessões de beleza, das horas de exercicio a fio, e das camadas de homens que se colocam a seus pés. Lenny, minha amiga, não vejo os filmes dessa gente e nem sequer lhes dei um segundo da minha atenção! Mas compreendo que lhes esteja a ser dificil aceitar que estão a envelhecer, e pensam que voltar aos anos 70 é que tá a dar. Coitadas!

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    1. Olá, Anónimo!
      Meu caro, as raparigas são tão intelectual e emocionalmente hirtas, que não descortino outra razão para tanta idiotice. Deus lhes perdoe, pois não sabem o quão estão a confundir os seus próprios filhos.

      Cumprimentos

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  2. Os artistas estão-se a esquecer que as pessoas de todas as cores políticas contribuem para o seu sustento. Um artista não se pode dar ao luxo de perder audiência senão do que viverá? O que lhe acontecerá quando certas pessoas começarem a desinteressarem-se pelo seu trabalho? Eu pessoalmente não quero saber da posição política dos artistas, e quando estes ma mostram fico de pé atrás durante muito tempo. Shabbat Shalom!

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    1. Olá, Cristina!
      Eu não contribuirei com um chavo, para pessoas que julgam que a democracia só é válida quando serve os seus interesses. O artista deveria ser uma entidade universal: a sua cor política não deveria ser publicitada.

      Boa semana de trabalho

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