(Fonte: Google Imagens) |
"Words are meaningless and forgettable" -- in Enjoy the Silence dos Depeche Mode
Ao lermos o código deontológico do jornalista, não podemos evitar de chegar à conclusão de que a maioria dos jornalistas, hoje em dia, está menos interessada na ética e mais interessada em ser uma celebridade e acumular o maior número possível de seguidores no Twitter; porque uma coisa é certa: o "relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade" não parece ser mais o objectivo principal dos jornalistas.
NB: aproveitamos este momento para fazer notar que há repórteres e jornalistas que fazem questão de mostrar que ainda respeitam o código deontológico do jornalista: Rui Ramos (Observador), Paulo Tunhas (Observador), Sean Hannity (FOX News), Jack Tupper (CNN), Anderson Cooper (CNN), Wolf Blitzer (CNN) e Tal Shalev (i24news), só para nomear alguns.
Se olharmos para um dos conflitos mais visíveis do momento (i.e. Operação Margem Estável), a media demonstra uma falsa preocupação para com os árabes na palestina (sabendo bem que, na verdade, não querem ver a paz naquela região porque assim não teriam a oportunidade de malhar no IDF e no Estado Judaico). Por exemplo, se os jornalistas realmente quisessem saber dos "coitadinhos" dos árabes na palestina, então teriam coragem de colocar de parte os clichés de 20 anos e começar a fazer perguntas úteis aos dois lados envolvidos na questão (ainda que admitamos que talvez isso seja difícil).
É tido e sabido que o Hamas evita falar com a media ocidental (já que, devido à sua esquizofrenia, as vozes dentro da sua cabeça dizem-lhe que ou a CIA os quer apanhar ou passa intel ao "ocupador" sionista) e quando a OLP decide aparecer para dar voz aos civis árabes na palestina, ela usa a media ocidental como plataforma política para emitir o seu duplopensar emocional no seu típico duplofalar aos gritos. Este facto dificulta o trabalho dos jornalistas um pouco, sim; não obstante, não é desculpa para as estações de media fazerem política e sofismas quando claramente essa não é a sua função.
Por ora, não iremos discutir o repentino comportamento anti-ético dos jornalistas (uma vez que teríamos de falar de dinheiro, investimentos e outros interesses específicos): bastará dizer que nós e muitos outros já nos apercebemos da gradual perda de credibilidade que a maioria dos jornalistas tem vindo a sofrer por terem escolhido o caminho do sensacionalismo, da falta de precisão e vaidade.
De qualquer maneira, depois de termos assistido à péssima performance da media no que toca a mais um conflito Israelo-Árabe, sugerimos que esteja na hora de fazer algumas perguntas mais sérias:
Aos oficiais e porta-vozes israelitas
P#1: Estaria Israel disposto a trabalhar com o Egipto para que os deslocados de guerra em Gaza pudessem ser alojados no Sinai até ao fim da guerra?
P#2: Seria Israel capaz de garantir a segurança dos deslocados de guerra para que não fossem assediados pelo Hamas?
P#3: O que pretende Israel fazer depois de retomar Gaza: ficará por lá?
P#4: Se Israel retomar Gaza, o que pretende fazer com os deslocados de guerra?
P#5: Como poderia Israel trabalhar com as nações árabes de modo a encorajá-los a absorver os deslocados de guerra árabes e eliminar de uma vez por todas o estatuto de "eternos refugiados"?
Aos oficiais e porta-vozes 'palestinianos'
P#1: O presidente Abbas afirmou, no passado, que a OLP é o "único representante legítimo do povo palestiniano" contudo parece que a organização se tornou irrelevante quando vemos grupos como o seu próprio braço militar (Brigada dos mártires de al-aqsa) e o Hamas a agir contrariamente às suas palavras públicas e acordos - com quem deveria Israel falar neste momento? Ainda haverá um parceiro para a paz?
P#2: A Fatah, no dia 27 de Julho, declarou guerra aberta a Israel - será esta mais uma prova de que o presidente Abbas perdeu o controle do próprio partido e que a solução de dois estados está de facto morta?
P#3: O que pretende o presidente Abbas fazer com o seu povo em caso da anexação da Judeia e Samaria por parte de Israel? Qual o seu plano de contingência: ficar e viver sob a lei israelita ou partir?
P#4: No caso dele e o seu povo partirem, para onde iriam e como poderia Israel ajudá-los?
P#5: Quem é o verdadeiro interlocutor a quem Israel deveria entregar a indemnização financeira de modo a ser distribuída pelos deslocados de guerra?
ResponderEliminarOlá, Max!
Os árabes só entendem uma linguagem: ódio!
O Hamas que é proxy do ISIS, um destes dias, fará o mesmo aos judeus, o que o ISIS está a fazer aos cristãos no Iraque e Síria; ou duvidas?
Por isso a pergunta é: quando vai Israel retomar Gaza, Judeia e Samaria?
É uma questão de sobrevivência das tribos de Jacob; autrement será mais um povo dizimado por puro ódio e aí: ninguém fará coisa alguma; nem a Europa, nem os Estados Unidos da América, nem a América Latina, nem sequer vou mencionar os odientos da Ásia e nem tão pouco os maria-vão-com quem paga mais (africanos). Todos eles encolherão os ombros, mencionarão os amigos judeus que outrora tiveram e em última instância culparão os sionistas(judeus) pelo extermínio de um povo inteiro.
Israel deve dizer para consigo tal qual os moçambicanos em 1976 "Unidade, trabalho (guerra) e vigilância!", ou então para não serem abatidos com as calças na mão, mais uma vez como os de Moza, os israelistas devem recitar o seguinte "Hey, israelis a luta continua, a luta continua, continua..." ou ainda "Hamas reaccionário não prevalecerás"
Bom trabalho, cara mia!
Olá Lenny :D!
EliminarNem vou dizer mais coisa alguma...já disseste tudo.
Muito obrigada pelo teu super comentário: adorei :D.
Beijinhos