Manuela Ferreira Leite: A Bullshiteira

Manuela Ferreira Leite (Fonte: Google Imagens)

Esta semana vamos falar sobre a reclassificação de dois novos conceitos.

O que é a ganância? É uma realidade frankensteiniana resultante do facto dos Bancos terem arrancado à má fila os pequenos e médios negócios à classe média.
Desde 1929 que o mundo não assistia impotente e estupefacto a uma crise financeira como foi a grande recessão de 2008-2010; tudo causado, mais uma vez, pela apropriação abusiva do negócio da imobiliária por parte dos bancos comerciais, suas sucursais, os bancos de investimentos e seus comparsas - as agências de rating.

O que é a dívida soberana? É uma realidade Jekilliana-Hydense em que os governos, por laxismo do eleitor, dão cabo do erário público e, ao tentar emendar o erro, condenam o povo a submeter-se às leis da sobrevivência e da mendicidade.

Que têm estas duas definições em comum? Tudo; porque existe uma simbiose perfeita entre as duas, já que durante o processo de putrefacção, uma funciona como bactéria e outra como os detritos que a alimentam. Não existe modo de saber quem é quem porque depende das necessidades de cada uma.
Diz-se que a Lehman Brothers faliu devido à acumulação dos contratos Repos – pedia dinheiro emprestado contra títulos financeiros com a promessa de os voltar a readquirir a curto prazo – e de uma carteira cheia de Títulos AAA originados a partir da junção de variadas guarantias de hipotecas; ou seja, todos os bancos à volta do mundo teriam tido o mesmo destino não fora os governos terem-se lembrado que haviam sido comparsas em numerosas falcatruas e, que os diversos povos erguer-se-iam enraivecidos, matando todos os políticos se estes os lixassem simplesmente pelo prazer do lixanço. Daí o desdobramento em quatro das nações para simultaneamente decretarem os ditos bailouts (i.e. resgate) à Banca.

Estavam vocês a pensar que a ideia de lograr as pessoas impunemente tivesse sido das instituições financeiras americanas, não é? Mas não foi. A percursora da engenharia que veio a originar a trapalhada das subprimes foi Manuela Ferreira Leite, enquanto ministro das finanças. Como? A Nelly serviu-se do esquema da receita extraordinária para convencer os portugueses de que se não o fizesse Portugal não teria acesso aos fundos estruturais. E para isso teve de tramar os taxistas com o pagamento do imposto por conta, subavaliar os encargos das transferências dos fundos de pensões das empresas públicas (a rapaziada de Wall Street também se enganou na estimativa relacionada com o incumprimento do pagamento da prestação da hipoteca; uma das razões pela qual o mundo esteve para ruir), fazer a negociata da dívida da segurança social com o Citibank (que aparentemente ainda estamos a pagar; e agora consta nos meios financeiros que o conglomerado Blackstone vai adquirir $12,5 mil milhões de crédito mal parado do Citigroup – será que Portugal ficará nas mãos dos senhores Steve Schwartman e Peter Peterson? Que importa? Estamos nas mãos de tanto investidor, não é?) e outras coisitas mais.

Nelly Ferreira Leite que agora do seu poleiro critica todos, tudo e nada – em vez de ajudar – é a responsável pela bandalheira em que o PS de Sócrates transformou este país, porque ele não só copiou o que a Nelly Ferreira Leite fez como foi mais além: absorveu os fundos de pensões da PT (esta está a lixar-nos com mil e uma taxas: uma merda!); absorveu os fundos de pensões dos bancos (que nos estão a lixar com milhentas taxas: uma porra!); enfiou goela abaixo a dívida do Estado aos bancos portugueses (que fizeram boas negociatas, ao usarem-nos como garantia, até que o mercado abriu o olho, impôs a sua lei e lá se foi a mama, ficando os bancos portugueses pendurados pelos títulos do Sócrates e sem dinheiro para mandar cantar um cego).

Senhora Nelly, pare com os seus criticismos bacocos porque é mais responsável por tudo isto do que imagina. Aquela parvoíce de ter deitado abaixo o Pedro Santana Lopes, por pura inveja, causou-me um desprezo tal pela sua pessoa que só me apetece vomitar ao saber da sua união com a banda do reumático, e do ridículo, para minar este governo às portas de uma eleição. Será este o seu plano?

Porque se está a pensar em ocupar algum cargo através do voto popular, faço-lhe aqui uma promessa: miná-la-ei.

Até para a semana!


Comentários

  1. Que susto de foto!! O bullshit político é tanto que até os próprios se esquecem do que dizem e fazem...bando de irresponsáveis! Lenny, nunca gostei da Nelly principalmente depois do que ela fez ao Santana Lopes no partido. A senhora é desagradável: quem é que se lembra durante a campanha de 2009 dela a empurrar uma eleitora que lhe queria dar um beijino? Eu lembro-me e bem! A Nelly é cheia de manias...
    Não percebo nada de contratos repo, nem das engenharias financeiras que andaram a fazer por aqui e pelo mundo afora, mas percebo que a Nelinha Ferreira Leite não deve agir como se não tivesse contribuido para o lixanço geral (olha, é mais uma que agora está sempre na tv a comentar acerca do governo, não é?)...

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  2. Hey, hey, hey...!

    Já podes imaginar os sustos que eu apanho quando ela abre a boca para nos dizer que sabe mais que todos; que agastamento!

    Não vi essa malfadada cena, mas um amigo que esteve cá nessa altura, disse-me "por causa da velhinha, o PSD já perdeu as eleições"; fiquei chocada!

    Governar Portugal é a ponte que ajuda a atravessar para a margem do capital.

    Coitados dos politólogos de profissão; o seu pão está a ser comido por malucos.

    Olha pá, bom fim de semana!

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  3. Olá Lenny,

    Bem, nem sei o que dizer acerca desta senhora. Não votei nela em 2009, é tudo quanto posso dizer.
    Eu não sei o que se passa com os políticos; uma vez fora do poder, esquecem todas os erros cometidos e acham-se no direito de criticar o governo que se segue como se eles tivessem sido os melhores do mundo. Não entendo.

    Mas sei que o povo está a começar a olhar para estas pessoas de maneira diferente e quando se aperceberem do logro da velha guarda, não precisaremos de minar a Nelly...

    Muito bom trabalho, Lenny :D.

    Beijocas

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  4. Olá, Max!

    Espero que as pessoas abram os olhos; súbito!

    É tempo de escolher, preparar e eleger jovens; há que renovar a cena política neste burgo.

    Se ela se candidatar a presidência da república, o PSD que não conte com o meu voto; prefiro votar num homem qualquer.

    Boa semana de trabalho

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  5. Que vergonha! Olha, se ela pensa que se vai candidatar tá enganada que não leva o meu voto.

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  6. Tudo o que posso dizer é que esta senhora não terá o meu voto! Lembro-me bem da sua falta de caridade aquando da campanha eleitoral, durante a qual nem sequer conseguiu deitar abaixo o destruidor sócrates quando havia mais que indícios das suas trafulhices!

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  7. Olá, Mari Joaquina!

    Nem o meu voto! Essa mulher nunca deveria ir fazer campanha para as ruas; tenhoa a certeza que se acha melhor que toda a gente: é uma snob!

    Bjcas

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