Referendo Para Co-Adopção e Adopção Gay?

Família Moderna - Google Images

O Primeiro Ministro negou haver influenciado a proposta de realização do referendo à co-adopção e adopção por casais homossexuais. Embora eu veja vantagens no alargamento do debate à sociedade, não posso deixar de me questionar: mas com que intuíto querem um referendo desta natureza?

Afirma ainda o Premier que deu total liberdade de voto ao grupo - disputo tal afirmação porque o facto é que, aos deputados do PSD foi-lhes imposta a disciplina de voto.
Mas o senhor Passos Coelho, como chefe do seu partido, não contrariou tal imposição; logo, implicações à parte, o que eu quero dizer é o seguinte: espero que, o senhor Primeiro Ministro, não seja um desses políticos medíocres adeptos da política du n’importe quoi; porque todos sabemos os aborrecimentos que acarreta uma não verdade democrática como é um referendo (dois, só para o aborto; lembram-se?); além disso, sr. Primeiro Ministro, os portugueses ainda estão a ajudá-lo a pôr as contas em ordem, porque desejam que o senhor repense numa formação técnica adequada às necessidades das novas profissões e assim a nossa pátria terá trabalhadores atractivos para que os investidores queiram implantar indústrias lucrativas, que criem emprego estável e duradoiro, em Portugal.

Tal como um preto numa família branca e um branco numa família preta, os gays existem em todas as famílias, por isso em quase todo o mundo – menos em África e/ou nos países muçulmanos – passaram-se leis arbitrariamente (sem maioria de 2/3) nos parlamentos locais a autorizar o casamento homossexual. Pronto, o que está feito, feito está; a única mudança que admitirei como votante é que se designe como união civil e não um casamento.

Os heterossexuais – está mais que comprovado – fazem tudo pelos seus filhos, inclusivé ir a manifs empunhando cartazes que lêm “também sou gay”; portanto a não adopção é um pequeno preço que os gays portugueses têm de pagar; porque o facto é que pela natureza e pela ciência duas pessoas do mesmo sexo conjuntamente não procriam: ponto final parágrafo.

Dito o acima exposto, eu não desejo nem quero negar o direito parental aos gays e às lésbicas de Portugal – afinal, quem sou eu? Bem...sou orgulhosamente heterossexual... mas para os ILGA não serem reféns do Estado; que na certa por alguma razão obscura, a esquerda quando voltasse ao poder iria criar um subsídio para os filhos dos casais homossexuais com a única finalidade de os comprar e mantê-los sob control; eu proponho que vós vos sacrifiqueis por aquilo que mais quereis, para jamais dependerem de referendos e/ou leis de espécie alguma: como?

Mas antes, um aparte: um gay que por acaso é meu amigo disse-me “Eu quero muito ser pai, mas, conforme os heterossexuais sentem repulsa pela minha vida sexual, eu também tenho nojo do sexo heterossexual”, eu respondi “É justo que assim te sintas em relação a essas pessoas; mas a coisa toda é que para nascer todos sem excepção precisam da boa e velha senhora: a vagina; Yah...”

Bom aqui vai a minha sugestão para os ILGA que pretendam ser pais: sem a chatice do SNS, sem a porra do Banco de esperma, sem a vigarice da barriga de aluguer, tudo o que têm de fazer é escolher quem vos aprouver dentro da vossa comunidade, arranjarem um quarto, apagar as luzes, correr as cortinas, adoptar as posições Svanaka (o cão) ou Hirana (o veado) do Kama Sutra, fechar os olhos e fazer sexo – não precisam de fazer amor – f**** simplesmente e em 9 meses serão pais babados.

Quanto a mim vocês, gays e lésbicas, são pessoas como outras quaisquer mas não devem querer obrigar a maioria a estar constantemente concentrada em vós. Ninguém tem tudo, mas vocês apesar da vossa peculiaridade têm o mesmo que um heterossexual e há muitos heteros que se vêem impedidos de adoptar.
Por isso, ajam com normalidade e encontrarão soluções para os vossos problemas; logo, rogo-vos que acabem com as vossas tretas da merda porque é exasperante; caramba pá: vocês conseguiram arrancar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que mais querem?

Senhor Primeiro Ministro, se quiser mudar certos aspectos da lei do Sócrates sobre a união dos gays, terá o apoio da minha família. Esta, só em Portugal Continental, é composta por duzentos (200) membros: 180 votam PSD e 20 sem respeito algum pela maioria votam CDS; eu estou na casa dos cinquenta e influencio a maioria; mas se acha que a minha família é nada, vá avante com a charada do Referenduo e, verá então as vantagens do alargamento do debate na sociedade quando o PS reconquistar o poder e, essa mesmo JSD pedir a sua cabeça num bandeja de latão mal trabalhado.

Até para a semana!


Comentários

  1. Olá Lenny,

    Hmm, o PM foi apanhado na sua inverdade - pode até não ter sugerido tal referendo, mas então porquê a imposição da disciplina de voto?

    Quanto à adopção Gay: sou a favor, nunca o escondi, porque não é a orientação sexual de um casal que determina uma boa educação, um bom ambiente familiar. Afinal de contas, quantos casais heterossexuais têm filhos para simplesmente abusarem deles? Pois é...e para aqueles que pensam que os Gays vão criar outros gays, pensemos no seguinte: os Gays, na sua maioria até hoje, vieram de casais hetero.
    Contudo, politicamente falando, a JSD teve uma brilhante ideia se for para fazer aquilo que penso...

    Só uma pequena nota para os nossos leitores em geral: há um todo ritual a ser feito antes de adoptar qualquer posição do Kama Sutra. Esse livro sagrado foi escrito para atingirmos o Darma e não para F. O Kama Sutra é uma obra séria - e não falo desses livros ilustrados ridiculos que para aí andam.

    Lenny, adorei: bom trabalho, linda.

    Beijocas

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    1. Olá, Max!

      A JSD até pode ter tido uma brilhante ideia, mas o resultado será furado: capisce?

      Bem sei que há heterossexuais que abusam dos seus filhos: mas serão mesmo hetero ou são pedófilos que se casam e, aguardam pacientemente até o momento adequado, para cometer crimes contra crianças?

      Bom fim de semana!

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  2. Ai Lenny, nem sei o que dizer acerca deste assunto, principalmente sem soar a preconceito. Mas aqui vai: os gays e as senhoras lésbicas não devem adoptar porque sabe-se lá o que podem ensinar às crianças e, toda a gente sabe que eles levam uma vida pouco digna, muito lasciva! Mas olhe, concordo consigo: não se deveria chamar casamento ao que eles fazem! Chamem-lhe outra coisa! Olhe, oremos...é tudo o que temos a fazer e Deus nos valha!

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    1. Olá, Maria Joaquina!

      Eu sou contra adopção ou co-adopção dos gays, porque temo que pedófilos se façam passar por gays e ...

      União cívil é mais apropriado porque, um casamento é entre um homem e uma mulher.

      Bom fim de semana, amiga!

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  3. Muito interessante as sugestões do Kama Sutra, Lenny...sim, senhora...a menina lê cada uma! Eu ainda não tenho opinião acerca deste assunto, para ser sincera. Mas que a JSD anda a preparar alguma, ai isso anda! Mas como bem disse a Lenny, num país onde se podem realizar dois referendos acerca do mesmo assunto...o que nos garante que amanhã não venham com outro referendo para abortar o resultado deste? É um horror!

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    1. Ah, esqueci-me de dizer que adorei a foto: adoro essa série e adoro o Mitchel e o Cameron!

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    2. Olá, Carla!

      Vivendo e aprendendo, minha cara, Lol

      Os referendos são um horror, quando são feitos no verão a malta vai antes para a praia; quando são no inverno a chuva e o diabo a quatro obriga as pessoas a ficarem em casa; e logicamente os resultados não reflectem a verdade democrática.

      Por serem excepcionais, os referendos deveriam ser um voto obrigatório, para todos os eleitores registados.

      O Mitchel e o Cameron são também os meus favoritos.

      Bom fim de semana!

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  4. Hahahahahaha opá, matem-me!!! Lenny, os conselhos sexuais mataram-me!!! Hahahahahahah epá até me coloco de pé para bater palmas!
    Quanto ao referendo per se: desgaste de dinheiro, perda de tempo; se for avante não vou votar, tenham a santa paciência, vão-se catar! Já estou farta de tudo o que esteja relacionado com gays, ok? Estão sempre a esfregar os seus assuntos na minha cara e estou farta! São eles e os árabes/jihadistas...cansei!
    Mas olha, vou experimentar o Hirana ;-)
    Shabat Shalom!

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    1. Hey, hey, hey...

      Gostaste?

      Ó pá, estou deveras exausta, com os assuntos dos gays; meia volta, volver lá está a nação a falar e a tratar desses senhores; por isso resolvi dar-lhes a minha sugestão: tenho mais que fazer.

      Yah, experimenta ;)

      Shabat Shalom!

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  5. Oi, Lenny!
    O referendo também serve para distrair a população dos verdadeiros problemas que a nação portuguesa passa.
    É possível ter filhos sem fazer sexo, através da barriga solidária - que pode ser de uma pessoa da família - irmã ou mãe - O óvulo vem de um banco e é feita a fertilização in vitro para depois implantar na pessoa. A barriga solidária é um ato de amor, pois perante a leite não pode ser "vendida" e estreita os laços já existentes.
    Não vejo todos gays como pessoas promiscuas, como comentado acima. São pessoas normais que não fazem somente sexo. Quem assim pensa é porque a mente está dominada pela promiscuidade.
    Eu vivo e ainda não vejo tudo!
    :)
    Beijus,

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    1. Oi, Luma!

      E despender €10milhões, que o Estado não tem.

      Barriga solidária dentro da mesma família: uma ideia brilhante!

      Porém, não sei se em Portugal existe legislação nesse sentido; neste jardim à beira mar plantado é sempre um pouco mais complicado.

      Claro que os gays são pessoas normalíssimas; têm vida para além do sexo, como qualquer outro ser humano.

      Aprender até morrer!

      Beijocas

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  6. Ora, o que acho mais impressionante é que já não se pode dar uma opinião sem logo ser acusado de se ser homofobo ou secretamente promíscuo. Nem toda a gente vê com bons olhos as relações homossexuais e isso também deve ser respeitado; afinal deste lado do mundo ainda há liberdade de expressão, ou não?

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    1. Olá, Carlitos!

      Concerteza que é livre de expressar a sua opinião, assim com a Luma tem o direito de expressar a dela; yah?

      Não nos esqueçamos de que os gays na essência são como o resto da malta: humanos; a única coisa que nos distingue é como encaramos o sexo.

      Por exemplo dentro dos heteros há também gente promíscua, há gente bizarra que é até adepta dos fifty shades of grey; portanto quando se trata de sexo: cada um sabe de si...

      Carlitos é sempre um prazer vê-lo por aqui,

      Obrigada e um abraço!

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  7. Não concordo com o referendo porque 10 milhões de euros é muito dinheiro para serem atirados pela janela! E para além do mais, se a proposta for uma tremenda armadilha como foi a lei do aborto...mais uma perda de tempo!

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    1. Olá, Anonymous!

      Os referendos cujo voto não é obrigatório não têm valor algum; prefiro que seja a assembleia da república a lidar com os assuntos considerados de consciência.
      Meus Deus tivemos dois referendos para aprovar a lei do aborto e agora querem referendar uma lei que é claríssima: os gays não podem adoptar; então é só aprovar uma lei que extenda o não a co-adopção; o PSD e o CDS têm votos para tal, é só agir.

      Obrigada pelo comentário e bom fim de semana!

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  8. Ó Lenny, a menina é um terror político; isso já bem sabíamos, mas o que eu não sabia é que a menina é boa entendedora dos assuntos de alcova. Sim, senhora: vivendo e aprendendo.
    Quantos os cidadãos gays e os demais, não sei se deveriam adoptar ou não, talvez devessem mas daí a dizer que estas pessoas são "normalíssimas" como a senhorita Rosa disse...quer dizer, não são, não é? Mas sim, são seres humanos como todos nós e a sua vida parece ir para além da actividade sexual.
    Antes que me acusem de ser preconceituoso, devo dizer que tenho tanto um gay como um negro na minha família. E ai se as pessoas soubessem o que ele diz dos gays e deste assunto...
    JP

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    1. Olá, João Pedro!

      O Roberto Carlos diria "Coisas da vida, choque de opiniões" ;)

      Meu caro, estimei vê-lo por aqui :)

      Bom fim de semana!

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  9. Acho que a comunidade Gay deve poder adoptar, porque não? Assim não teríamos tanta criança no sistema.
    Quanto ao referendo, tenham a santa paciência: NÃO. Passem uma lei qualquer no parlamento e acabou. E já agora aproveitem e rectifiquem a designação "casamento" para "união civil". E de caminho sigam o exemplo de Espanha e acabem com o aborto liberalizado também: voltemos ao que era antes...só em caso de violação, defeitos e perigo para a saúde materna. Portugal precisa de se popular.

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    1. Olá, Celeste!

      Ai, fadista..!

      Estou de acordo quanto a rectificação da designação "casamento" para "união cívil".

      Não concordo com a adopção ou mesmo a co-adopção; eles que façam os seus próprios filhos, pois são bem capazes de o fazer.

      Kudos para a Espanha; para que aqui acontecesse o mesmo, teriamos que ter a "la tomatina" ;)

      Amiga, bom fim de semana!

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