Irmandade Muçulmana: Jihad é a Via, Caminho de Duas Vias

Logo da Irmandade (Fonte: The Copts)

"Sem Jihad e sem preparação para a travar, não se realizará a obrigação de todo o muçulmano de estabelecer o estado Islâmico e o Califado Islâmico e de consolidar esta religião...." - Mustafa Mashhur in Jihad is the Way

Esta semana iremos dar uma vista de olhos à Irmandade Muçulmana (IM).

A IM foi fundada por Hassan Al-Banna (um estudioso Islâmico, um professor e o avô de Tariq Ramadan, outra criatura que merece especial atenção) em 1928, como um movimento pan-Islâmico, religioso e social.
Este movimento foi o primeiro do seu género a fazer da questão Árabe-Palestiniana um problema muçulmano e, esteve directamente envolvido nos falhados (ainda que prejudiciais) motins árabes de 1936, na Palestina, durante os quais os árabes lutaram contra o Mandato Britânico e se opuseram ao regresso do Povo Judaico à sua terra - é curioso ver como as nações muçulmanas que tomaram a "Causa Palestiniana" para si, devido à influência da Irmandade Muçulmana, hoje condenam o movimento e prendem os seus membros (e.g. Egipto e os EAU que "condenaram 20 egípcios e 10 emiratenses por ameaça à segurança nacional ao abrirem filiais ilegais da Irmandade Muçulmana, tendo sofrido penas até 5 anos" - tal como foi reportado pelo Washington Post na semana passada)

No livro Jihad é o Caminho Mustafa Mashhur (O líder ofifical da IM de 1996-2002) escreveu:
"Hassan Al-Banna disse: porque o objectivo da Jihad Islâmica foi o mais nobre dos objectivs, os meios empregados foram os mais excelentes dos meios. Porque Deus proíbe a agressão. Allah instruiu os muçulmanos para que tenham a máxima misericórdia. Quando eles lutam, eles não atacam, não cometem actos imorais, não mutilam corpos, não roubam, não pilham, e não profanam. Os muçulmanos não fazem mal porque na sua guerra eles são os melhores guerreiros, tal como na paz eles são os mais pacíficos. Para além do mais, é proíbido matar mulheres, crianças, e os idosos ou matar os feridos, provocar monges, pessoas isoladas e não combatentes pacíficos."
Olhando para os Jihadistas e os seus "feitos" - em lugares como a Síria, Iraque e o Egypto - eu diria que o conselho de Mashhur foi/é completamente ignorado já que não só muçulmanos estão a matar muçulmanos como também cometem actos imorais, mutilam corpos, pilham, profanam corpos; matam mulheres, crianças, idosos; provocam e executam monges/padres etc.
A Jihad Menor é o caminho para a condenação.

A Irmandade Islâmica é um movimento perigoso. Fingem ter abandonado a violência e se transformado num grupo político pacífico, todavia as suas directivas "espirituais" são tudo menos pacíficas. Misturam Da'wa com Jihad Menor e atropelam os direitos das mulheres atribuindo à "irmã muçulmana" o papel de dar à luz bébés e prepará-los para a Jihad, para a morte - perante isto, é fácil compreender porque é que o Egipto baniu o grupo mais uma vez; já que representam um perigo para qualquer país que queira desenvolver a sua economia.
O objectivo da IM é libertar o que eles consideram ser toda a terra islâmica (i.e. toda a região do Médio Oriente) das mãos dos inimigos (os judeus) e dos apóstatas (falso muçulmanos) afim de se estabelecer o Califado Islâmico - é interessante ver que este grupo Sunni partilha o mesmo objectivo final que os Xiitas; logo, dever-nos-íamos perguntar se algum dia estas facções (que hoje se estão a matar uns aos outros) ir-se-ão juntar para atingir o seu objectivo comum...

O movimento pode até ser político mas eles apoiam Jihadistas (que fazem o trabalho sujo por eles) e declaram guerras a quem quer que eles achem que se esteja a intrometer nos seus planos islâmicos.
A Irmandade Muçulmanas quer guerra...mas deveria ter cuidado com o que deseja...

"A garantia de nos protegermos contra a derrota está nas nossas mãos, mas a oportunidade de derrotar o inimigo será providenciada pelo próprio." - Sun Tzu

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