Oprah e o Fim do Mundo



Oprah: confesso não ser fã. Espanta-me sempre a maneira como ela nunca permite que os seus convidados acabem de falar e, na minha opinião, o seu trabalho não é apelativo.
Não obstante: parabéns pelo seu sucesso, Senhora Oprah.

Fim do Mundo: mesmo que os seres humanos travassem uma Guerra nuclear (Deus nos Livre), será que o mundo acabaria?
Não tenho tanta certeza; e para além disso presumir tal coisa é conceder ao ser humano um poder imenso; poder esse que ele não detém.

Deus criou o mundo, e tudo aquilo nele existente, por isso pode-se presumir que a intenção por detrás de tal criação é a existência de um palco onde as almas encarnem as suas personagens e desempenhem o papel da sua vida. Este pode ser traduzido em comportamentos construtivos ou destrutivos, contudo as almas não possuem a máxima capacidade destrutiva para obliterar o mundo segundo a sua vontade.
A criação do mundo é uma expressão mais alargada da Omnipotência de Deus, e não uma simples expressão da falta de poder do Homem.

Antes de um fim, tem de haver um começo: verdade. Os humanos começam ao nascer, e acabam ao morrer. O mundo começa na criação e logicamente acabaria aquando da sua destruição.
Instintivamente reconhecemos o ciclo rotativo da vida ao usar o Presente (“os humanos começam e acabam a vida/a vida começa e acaba”) enquanto que quando falamos do mundo, instintivamente reconhecemos a continuidade (senão a infinidade) ao referirmo-nos à sua criação no Pretérito Perfeito e ao seu fim no Condicional (exprimindo, deste modo, incerteza ou dúvida).

Será que o mundo irá alguma vez acabar? Algumas pessoas dizem que sim; outras dizem que não; mas a verdade é que é uma vaidade total pensar ou debater o assunto; é um desgaste de energia gerar histeria colectiva por causa disso, porque só o Criador é que Sabe.
Até Ele decidir o que quer fazer com o nosso majestoso palco, respira e vive a vida o melhor que puderes.

Para uma visão Apocalíptica, visitem o LS (Inglês): Aqui.

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